Como investir em fundos de ações e fundos de renda fixa

Tempo de leitura: 5 minutos

Como investir em fundos de ações e fundos de renda fixa

Aprenda as características, vantagens e desvantagens destes tipos de fundos e saiba como investir da forma mais eficaz.

Duas das categorias mais populares de investimentos são os fundos de ações e os fundos de renda fixa. Você sabe como investir neles?

Os fundos de investimentos são uma boa forma de diversificação de ativos para a carteira de qualquer investidor, mas é preciso conhecer as características de cada fundo para saber se ele faz sentido para você.

Lembre-se que é importante que você respeite seu perfil de investidor e que estude e entenda bem as características, os riscos, as vantagens e as desvantagens de qualquer ativo antes de comprá-lo.

Por que investir em fundos de açõesshutterstock_1932860291

Os fundos de ações são aqueles que devem ser compostos por, pelo menos, 67% de seu patrimônio em ações da Bolsa de Valores. Ou seja, eles são uma forma de pequenos investidores terem bons ativos de renda variável de uma maneira facilitada.

Podem fazer parte dos fundos de ações as próprias ações emitidas por companhias, bônus ou recibos de subscrição, cotas de fundos de ações, certificados de depósito de ações, cotas dos fundos de índice de ações e Brazilian Depositary Receipts (BDR) dos níveis II e III.

O risco deste tipo de investimento está na volatilidade dos papéis que compõem a carteira. Ou seja, cada fundo de ações tem um nível de risco diferente, a depender das ações que estão dentro do fundo.

Como são ativos de renda variável, é importante destacar que eles geralmente têm baixa liquidez e que são investimentos focados para o longo prazo, exigindo certo nível de planejamento.

Os fundos de ações podem ser uma oportunidade para o investidor aumentar sua rentabilidade. São uma forma acessível de os investidores de pequeno porte atuarem no mercado de renda variável, com riscos ligados principalmente às oscilações do mercado.

Há vários tipos de fundos de ações no mercado. Os fundos do terceiro nível classificados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro) são fundos indexados atrelados a índices de referência. Eles se subdividem da seguinte forma:

Fundos de valor/crescimento

Buscam retornos através da seleção de companhias que têm valores das ações negociadas abaixo do chamado “preço justo” (estratégia de valor) ou aquelas com histórico ou projeção de continuar com forte crescimento de lucros, fluxos de caixa e receitas em relação ao mercado (estratégia de crescimento).

Fundos setoriais

Investem em empresas de um mesmo setor ou de um conjunto de setores da economia. Estes fundos devem deixar claro em suas políticas de investimento as regras usadas para definir os setores ou segmentos elegíveis para aplicação.

Fundos de dividendos

São fundos que investem em ações de empresas que tenham um histórico alto de dividend yield (percentual de renda gerada por dividendos) consistente. Ou ainda que, na visão do gestor, apresentem essas perspectivas.

Fundos de Small Caps

São fundos em que a carteira é composta por, pelo menos, 85% de ações de companhias que não estejam incluídas entre as 25 maiores participações do IBrX – Índice Brasil. Ou seja, ações de empresas com baixa capitalização de mercado.

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Fundos de sustentabilidade/governança

Investem em companhias que têm bons níveis de governança corporativa ou ainda que se destacam em responsabilidade social e sustentabilidade empresarial, conforme critérios estabelecidos por entidades reconhecidas pelo mercado ou supervisionadas por conselhos não vinculados à gestão do fundo.

Fundos de Índice Ativo (Indexed Enhanced)

Eles têm como objetivo superar o índice de referência do mercado acionário. Estes fundos utilizam de deslocamentos estratégicos em relação à carteira de referência para conseguir atingir seu objetivo.

Por que investir em fundos de renda fixa

Para quem tem um perfil mais conservador, os fundos de renda fixa são uma opção dentro deste universo de investimentos.

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As regras para este tipo de fundo estipulam que eles devem ter pelo menos 80% do patrimônio aplicado em ativos de renda fixa, sejam pré ou pós-fixados. Mas os demais 20% podem ser aplicados em outros papéis do mercado financeiro.

Os fundos de renda fixa geralmente apresentam rentabilidade superior à da poupança, embora seja menor em relação a outros tipos de investimentos disponíveis no mercado.

Os fundos de renda fixa possuem a incidência de IOF, imposto cobrado em casos de resgates feitos até 30 dias (a partir do momento da aplicação). E há também incidência de Imposto de Renda sobre o rendimento do que você aplicar. A incidência de IR varia de acordo com o período do investimento. Assim, quanto maior for o período, menor será a taxa paga.

Existem alguns tipos de fundos de renda fixa no mercado. Eles ganham nomes especiais e variam a depender dos ativos em que aplicam e da sua política de investimentos.

Fundos simples

São fundos de renda fixa simples, aqueles destinados a quem quer ter uma opção fácil, segura e barata de investimento. Neste tipo de fundo pelo menos 95% do patrimônio é aplicado em títulos públicos federais. Ele também pode aplicar em operações compromissadas ou papéis de instituições financeiras com risco de crédito equivalente ao do governo.

Fundos de curto prazo

Estes fundos de renda fixa são considerados opções conservadoras. Eles podem comprar títulos privados (que sejam de baixo risco de crédito pelo gestor), cotas de fundos de índice que apliquem nestes papéis (públicos ou privados) e também operações compromissadas com títulos públicos federais. Por fim, os vencimentos dos títulos devem ser de no máximo 375 dias.

Fundos referenciados

Estes fundos acompanham a variação de um indicador de referência, como um índice de mercado ou uma taxa de juros. O mais conhecido é o “fundo DI”, que tem como foco seguir a variação diária das taxas de juros praticadas entre os bancos. Assim, a referência é a taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Os fundos referenciados devem ter no mínimo 95% do patrimônio investido em ativos que acompanhem o indicador e devem ter pelo menos 80% de títulos públicos federais, ativos de renda fixa de baixo risco de crédito ou cotas de fundos de índice que invistam em ativos com essas características.

Fundos de dívida externa

Esses fundos devem ter pelo menos 80% do patrimônio investido em títulos da dívida externa do Brasil. Eles não podem manter recursos no país, a não ser que bem específicas e previstas na regulamentação.

Como investir em fundos?

Os fundos de ações e fundos de renda fixa podem ser comprados na Bolsa. Ou seja, por meio de uma corretora de valores ou diretamente com uma companhia de fundos.

Estude bem as características do fundo, verifique se ele faz parte da sua estratégia de investimentos e se é adequado para o seu perfil. Analise ainda a aplicação mínima para efetuar uma aplicação e quando você vai resgatar o dinheiro investido.

Por fim, após comprar, fique de olho na gestão do fundo, nos ativos que podem ser comprados ou vendidos caso a gestão seja passiva e também na rentabilidade do fundo. Lembre-se sempre de acompanhar seus investimentos para cuidar do seu patrimônio.

A Terra Investimentos pode ajudar você a escolher os melhores fundos de investimentos e a diversificar sua carteira!

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