Planejamento financeiro: o que é e para que serve

Tempo de leitura: 4 minutos

Planejamento financeiro: o que é e para que serve

O brasileiro já se deu conta que precisa roteirizar melhor a própria vida, até por conta das oscilações constantes na economia.

É gasolina que sobe, mercado que encarece, preços que variam. Por isso, o planejamento financeiro é uma ferramenta que ajuda bastante.

Na prática, planejamento financeiro consiste no processo de organização financeira realizada através do reconhecimento da situação financeira atual, junto com a determinação dos objetivos onde se quer chegar, e o estudo de possíveis caminhos a serem adotados.

Já dizia Paulinho da Viola: “dinheiro na mão é vendaval”. Até pode ser, mas somente para quem não se organizou o suficiente para lidar com o recurso. É importante saber quanto se ganha, quanto se gasta e de alguma maneira guardar ou investir. 

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Planejamento financeiro 

O planejamento financeiro é um instrumento importante para quem busca estabilidade, independente da situação financeira, e ajuda ainda mais em países com economia instável.

Sem ele, a prosperidade fica mais distante. Com ele, ela deixa de ser uma miragem e se torna algo concreto, com o tempo.

Você deve, inicialmente, transferir para um arquivo as receitas e as despesas de que dispõe. Pode ser um Excel ou apenas um caderno onde de um lado constará as entradas de dinheiro, e do outro a saída.

Ao fazer esta simples operação e realizar o cálculo, você vai chegar a dois resultados possíveis. O primeiro pode mostrar que o gasto é superior ao ganho, e isso é um problema sério. O segundo pode mostrar que há saldo ao final, mas o dinheiro acaba sumindo na virada do mês, com gastos desnecessários.

Apertando o cinto

Assim, em caso de se gastar mais do que se ganha, deve-se reajustar urgentemente os gastos, cortando aquilo que é excesso ou supérfluo. 

Havendo possibilidade, recorrer a um aumento salarial também é um caminho. Mas, neste caso, é importante reconhecer o próprio status profissional, se as entregas à empresa têm sido relevantes, para evitar o não do empregador.

Entretanto, se há sobras ao final, e o dinheiro desaparece com gastos supérfluos na virada do mês, deve-se também cortar os excessos, evitar o que é desnecessário, para fazer sobrar ainda mais dinheiro e, depois, estabelecer reservas e até investimentos.

Parece algo bastante simples, e é, porém, boa parte da população não tem por hábito fazer o básico. E quando a gente não faz o básico, também não dá conta de adotar medidas mais robustas de planejamento financeiro, a exemplo de investir bem e com segurança.

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O bê-á-bá do planejamento

Basicamente, você deve compreender que o bê-á-bá do planejamento financeiro consiste em seis etapas distintas:

  • entender como funcionam as finanças pessoais; 
  • definir os objetivos financeiros; 
  • registrar receitas e despesas; 
  • comparar preços antes de comprar; 
  • fazer uma reserva financeira; 
  • aprender a investir.

Somente assim, trilhando esse caminho, você chegará ao equilíbrio e, depois, à prosperidade, lembrando que o planejamento pode ser feito para curto, médio e até longo prazo, e que ele deve ser visto e revisto periodicamente, para checar a saúde financeira daquilo que se estabeleceu como roteiro de vida. Sempre dá pra melhorar!

Para ficar ainda mais claro a importância de medidas como esta, pode-se afirmar que uma empresa sem controle de entradas e saídas tende a entrar em colapso em algum momento. O mesmo vale para as famílias, só que ninguém ensina isso nas escolas.

Renda fixa

Depois desse caminho trilhado e bons resultados alcançados, é hora de fazer aquela sobra render. Por isso, a renda fixa é uma boa maneira de, após algum tempo, alcançar uma renda recorrente.

De forma geral, os principais investimentos em renda fixa são: Tesouro Direto; CDB; LCI e LCA; fundos DI; ETF de renda fixa; debêntures.

Na sequência, deve-se escolher o prazo para investimento, sendo que até três anos é considerado curto, de três a cinco médio, e acima de cinco é investimento de longo prazo. É importante saber disso, pois, quanto maior o prazo, maior o retorno.

Tipo de alocação e cenário

Quando você estiver fera no planejamento financeiro vai perceber que o tipo de alocação dependerá do seu perfil de investidor, se conservador, moderado ou agressivo.

Ou seja, é com base no seu perfil que acabará escolhendo o tipo de investimento, bem como o prazo que ele ficará rendendo. A Terra Investimentos pode te ajudar a descobrir seu perfil de investidor e até recomendar uma carteira de investimentos para te auxiliar no processo.

Em relação ao cenário, a Terra tem um canal no Youtube onde parte de seu time faz análises diárias e atualiza o investidor acerca de economia, finanças, e demais movimentações no ambiente micro e macro que tendem a refletir nos investimentos.

Uma dica é você acompanhar o Morning Call todas as manhãs, que traz também o Terra Cenários, além de conteúdos e eventos repassados de forma didática para quem quer começar a  entender de finanças e investimentos.

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Mudar hábitos é mudar a mentalidade

Por fim, podemos frisar que mudar hábitos é mudar a mentalidade. Pessoas que já dispõem de recursos costumam ter o hábito de fazer alocações de dinheiro que venham a render mais dinheiro no futuro.

Por isso, o planejamento financeiro é mais do que anotar receitas e despesas. Ele é um recurso precioso no auxílio de um futuro promissor e até de uma velhice mais confortável. Pense nisso!

#VamosJuntos

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