A safra 24/25 de soja e milho no Brasil já começou, e com um clima instável e desafiador. A falta de chuvas e o calor excessivo em algumas regiões têm gerado preocupações entre os agricultores, que temem impactos negativos na produtividade.
Sobre os desafios do agro no cenário atual, estamos falando especificamente de chuvas irregulares, calor excessivo e influência do fenômeno La Niña.
O atraso das chuvas em importantes regiões produtoras, como o Centro-Oeste, tem dificultado o plantio da soja. Em algumas áreas, o solo ainda está seco demais para o desenvolvimento adequado das sementes e os produtores tem atrasado o plantio com esperança de melhora no clima nas próximas semanas.
Quanto ao calor em excesso, as altas temperaturas registradas em algumas regiões do país também preocupam. Isso porque elas podem prejudicar o desenvolvimento das plantas e reduzir a produtividade.
Já a persistência do fenômeno La Niña, mesmo que com menor intensidade, contribui para a irregularidade das chuvas e para o aumento das temperaturas em algumas regiões. Isso pode intensificar os desafios para o plantio e desenvolvimento das culturas.
E o que esperar da safra 2024/2025 frente a esses desafios?
Em relação à soja, o atraso no plantio pode comprometer o desenvolvimento da soja e reduzir a produtividade. Além disso, as condições climáticas adversas podem afetar o potencial produtivo do grão, resultando em uma safra menor do que a esperada.
Por fim, o clima instável pode aumentar os custos de produção, com a necessidade de irrigação e aplicação de defensivos agrícolas.
No caso do milho, o atraso no plantio da soja pode reduzir a janela ideal para o plantio da segunda safra, comprometendo a produtividade. E as condições climáticas adversas, como a falta de chuvas em períodos críticos, aumentam o risco de quebra na safrinha – a produção da segunda safra.
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Diante deste cenário, o que fazer?
Uma das recomendações para os agricultores é o monitoramento das condições climáticas. É fundamental acompanhar as previsões meteorológicas e monitorar as condições climáticas da sua região.
Ajustar e adaptar o manejo da lavoura ao clima também é fundamental, utilizando técnicas de conservação de solo e água. Além disso, a diversificação da produção pode ajudar a reduzir os riscos climáticos.
Outro ponto importante é investir em tecnologias que auxiliem na tomada de decisão, como plataformas de previsão climática e sistemas de irrigação.
Por fim, fazer a proteção de preços, tanto da produção quanto dos insumos, dá mais previsibilidade de fluxo de caixa e à margem de lucro do produtor.
Conclusão
A instabilidade climática e produtiva da safra 24/25 acelera a volatilidade das commodities, o que, em alguns momentos, poderá trazer prejuízos ao produtor, se os preços caírem abaixo do custo. Por isso, além das recomendações acima, é muito importante que o produtor utilize as ferramentas de hedge na sua comercialização.
Para fazer o hedge mais adequado às suas necessidades, conte com a Mesa Agro da Terra Investimentos!