Bradesco (BBDC4): lucro de R$ 5,2 bi no 3T22, queda de 22,8% no comparativo anual

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Bradesco (BBDC4)
Bradesco (BBDC4)

O Bradesco (BBDC4) reportou lucro líquido de R$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre de 2022. O valor representa uma queda de 25,8% em relação ao mesmo período do ano passado e de 22,8% frente ao trimestre anterior. No acumulado dos nove meses de 2022, o lucro líquido recorrente foi de R$ 19,1 bilhões, uma redução de 2,6% na comparação com 2021.

Confira os números do Bradesco (BBDC4) e de outras companhias em nosso painel de resultados.

No 3T22, a margem financeira total atingiu R4 16,2 bilhões, um aumento de 3,7% no comparativo com o 3T21 e de 5,7% no acumulado do ano. No relatório de resultados, o banco ressalta a expansão da margem de clientes, fruto do crescimento da carteira de crédito e em produtos de spreads mais altos.

A carteira de crédito expandida cresceu 13,6% no comparativo anual, atingindo R$ 878,6 bilhões . Já o patrimônio líquido do banco totalizou R$ 156,9 bilhões no 3T22, alta de 6,3% em relação ao mesmo período de 2021.

Em relação à carteira de crédito, o banco destaca a participação de pessoas físicas, especialmente em cartão de crédito, consignado e crédito pessoal. O risco desse perfil de carteira ocasionou o aumento da inadimplência e da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD). Nesse sentido, o Bradesco informa que a PDD complementar foi reforçada em aproximadamente R$ 1 bilhão, fechando o terceiro trimestre de 2022 em R$ 9,7 bilhões.

Já as operações de seguros atingiram R$ 3,5 bilhões no 3T22, aumento de 8% em relação ao trimestre anterior. Por sua vez, o ROAE dessas operações foi de 17%, alta de 19% no comparativo anual. Porém, a deflação do IPCA no trimestre impactou negativamente o resultado de seguros, conforme informações do banco.

De acordo com o relatório, a queda no lucro líquido do 3T22 foi motivada basicamente por quatro fatores:

  • – margem financeira afetada negativamente pelo atual patamar da Selic;
  • – aumento da PDD expandida (116,4% em relação ao 2T22), devido ao cenário de inadimplência;
  • – reforço da PDD complementar e
  • – impacto da deflação do IPCA no resultado de seguros.

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