Consórcio ou financiamento: afinal, qual a melhor alternativa?

Tempo de leitura: 4 minutos

Imagem mostra mulher em dúvida entre consórcio ou financiamento
Imagem mostra mulher em dúvida entre consórcio ou financiamento

Na hora de adquirir um bem mais carro, como um veículo, um terreno ou um imóvel, por exemplo, é normal que se recorra a algum tipo de crédito. Nesse contexto, é comum que uma dúvida surja com muita frequência: afinal, é melhor fazer consórcio ou financiamento? Como escolher entre uma ou outra modalidade? 

Antes de mais nada, é importante saber que cada uma delas tem as suas particularidades. Pensando nisso, preparamos este conteúdo mostrando como funciona o consórcio e o financiamento, e em que momentos um ou outro pode ser mais adequado às suas necessidades. Portanto, se você está planejando alguma aquisição futura e precisa planejar as suas finanças, continue a leitura a seguir! 

Consórcio ou financiamento: o que vale mais a pena?

Para que possamos responder a essa pergunta, veja agora como funcionam alguns aspectos importantes no consórcio e no financiamento. 

Valores e prazos das operações

Normalmente, um financiamento exige um percentual de entrada, que pode variar de acordo com o valor e tipo do bem, capacidade de crédito ou outros critérios estabelecidos pela instituição financeira. Ou seja, é preciso que o cliente já tenha alguma reserva financeira inicial para comprar uma casa, um carro ou outro bem que deseja financiar.  

Já no caso do consórcio, não há exigência de um mínimo inicial, pois o valor da carta de crédito é dividido pelo número de parcelas. Por isso, acaba sendo uma alternativa mais acessível para quem ainda não tem um bom planejamento financeiro. Inclusive a modalidade é utilizada para esse fim por muitas pessoas que estão começando a formar as suas reservas. 

Em relação aos prazos, o financiamento oferece mais flexibilidade do que o consórcio, principalmente no caso de imóveis. Isso porque há instituições financeiras que operam com 30 anos ou mais.

Custos

Outro ponto importante a avaliar para decidir entre consórcio ou financiamento são os custos envolvidos em cada modalidade.  

Não é raro alguém tomar um financiamento e, somente depois, conhecer o seu custo efetivo total (CET). Além da taxa de juros, esse custo contempla tarifas, IOF, seguro e desembolsos que fazem parte da operação.  

Lembrando que, se os juros estiverem atrelados à Selic, quem tomou o crédito estará exposto às oscilações da taxa de juros, que encarecem a dívida em momentos de alta.  

Já no caso do consórcio, não há uma taxa de juros pois, como vimos, o valor total do bem é dividido em parcelas iguais desde o início. A esse valor, são somados custos que correspondem a seguro e taxa administrativa, necessária para pagar a infraestrutura que mantém o consórcio funcionando até a contemplação de seus membros. 

No entanto, é preciso considerar que o bem objeto do consórcio sofre alterações de preços durante os anos. Para que o valor da carta de crédito não fique defasado, essas parcelas são corrigidas. Quanto aos bens móveis – como veículos, utilitários, motos ou caminhões – essa correção é feita segundo a tabela do fabricante ou IPCA. Já no caso de imóveis, o índice que corrige anualmente as parcelas é o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). 

Posse do bem

Quando você faz um financiamento, a posse do bem já é sua assim que a operação de crédito é concluída. Na prática, a propriedade ainda é da instituição financeira, que a transferirá a você no término do pagamento das parcelas. Esse é uma vantagem da modalidade, principalmente quando se trata de um imóvel para moradia ou outro bem do qual o usuário precise com uma certa urgência. 

Já no caso do consórcio, a posse dependerá da contemplação por sorteio, que pode ocorrer já no início do grupo ou no final. Porém, existe a possibilidade de antecipar parcelas ou dar lances periódicos para obter o bem antes do prazo. Tudo dependerá do seu planejamento financeiro para alcançar esse objetivo. 

Mas quem não tem dinheiro em mãos, pode utilizar a facilidade dos lances embutidos, que nada mais são do que uma parte do valor da carta de crédito, que pode chegar até 30% do valor da carta. Por exemplo, imagine que a carta do seu consórcio é de R$ 100 mil, e você deseja oferecer um lance de R$ 30 mil. Ao ser contemplado, você receberá a carta de crédito deduzida desse valor, ou seja, terá em mãos R$ 70 mil para adquirir o bem.  

Na prática, é a administradora quem determina o percentual sujeito a esses lances, os quais podem variar de acordo com cada grupo. 

Burocracia

Quem já realizou algum financiamento, sabe a quantidade de documentos e informações que são solicitados. Documentos pessoais, comprovações de renda, histórico de restrições financeiras, tudo isso é preciso para dar suporte à análise de crédito das instituições financeiras. No caso de imóveis, o processo ainda é mais pesado e moroso, pois envolve registros, certidões fiscais e outros documentos relativos ao próprio bem. 

Por outro lado, a contratação de um consórcio é bem menos burocrática, pois não passa por essa etapa inicial de análise de crédito. Nesse caso, a exigência é de que o consorciado esteja sem restrição em seu nome no momento da contemplação. Dessa forma, se houver algum restritivo legal, há tempo para que a situação seja regularizada enquanto ocorrem os pagamentos das parcelas. 

Possibilidade de utilização do FGTS

É possível utilizar o saldo do FGTS no consórcio ou financiamento de imóveis residenciais. Nesse sentido, as regras para ambas as modalidades são as definidas pela Caixa Econômica Federal. 

No caso do consórcio, o fundo prevê lances, completar o valor da carta de crédito e liquidar (ou amortizar) a dívida total. Ou seja, essa é uma vantagem que ambas as modalidades preveem em seu funcionamento. 

Conclusão

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