No final de junho de 2023, o governo federal anunciou o aguardado Plano Safra 23/24, destacando-se como o maior da história com uma verba superior a R$ 440 bilhões destinados ao setor do agronegócio. Esta alocação é cerca de 29% maior que a anterior e foi distribuída em Plano Empresarial (R$ 364,22 bi) e Pronaf (Plano da Agricultura Familiar- R$ 77,7 bi).
Para custeio e comercialização, as taxas de juros serão de 8% ao ano para produtores enquadrados no Pronamp e de 12% a.a. para os demais. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a. No caso do Pronaf, as taxas vão de 3% a.a a 4% a.a, com linhas específicas para mulheres.
Pela primeira vez, o Plano Safra incentiva sistemas de produção sustentáveis, com redução nas taxas de juros para aqueles que aderirem a práticas como produção orgânica, agroecológica, uso de bioinsumos, tratamento de dejetos de suínos, uso de energia renovável e manutenção de rebanho rastreável. No entanto, a demora na análise e regulamentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) gerou críticas. Menos de 10% dos produtores conseguiram acesso ao desconto devido a essa demora.
Desafios para o agronegócio
Apesar dos recursos recorde disponibilizados, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do MT (Aprosoja) considerou que o plano ficou aquém das expectativas, considerando o aumento de produção e a expectativa de safra recorde em 23/24.
Estima-se que o Brasil sofrerá um déficit de armazenagem de grãos de R$ 30,5 bi em 2023. A Abimaq aponta que seriam necessários investimentos de R$ 15 bilhões por ano para acompanhar o crescimento da produção brasileira de grãos. No Plano Safra 23/24, a verba para este fim será de R$ 3,8 bilhões.
Em um cenário desafiador, o Agro continua resiliente. No primeiro trimestre de 2023, o PIB do setor cresceu impressionantes 21,6% em comparação ao 4º trimestre de 2022 e 18,8% em relação ao 1º trimestre de 2022.
Com os recursos previstos sendo insuficientes para atender toda a demanda da Safra 23/24, e considerando as incertezas sobre o mercado mundial e o clima, a recomendação é utilizar o Hedge como ferramenta de gestão de riscos.
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