Altcoins: conheça as criptomoedas alternativas ao Bitcoin

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Altcoins: conheça as criptomoedas alternativas ao Bitcoin

Além do Bitcoin, existem dezenas de milhares de criptomoedas em circulação no mundo. A seguir, saiba mais sobre as altcoins.

Quem acompanha o mundo dos criptoativos, sabe que ele não se resume ao Bitcoin (BTC) ou ao Ethereum (ETH). Isso porque, cada vez mais, surgem ativos digitais com novas funcionalidades, que buscam corrigir ou otimizar essa tecnologia: as chamadas altcoins.

Como o nome sugere, as altcoins são criptomoedas alternativas à pioneira Bitcoin. Nesse sentido, surgiram como uma espécie de bifurcação do BTC, mas seus códigos são completamente diferentes. A seguir, saiba mais sobre esses ativos e conheça algumas das principais altcoins do mercado.

Quais as características das altcoins?

Na verdade, não conseguimos definir características únicas para as altcoins. Isso porque cada um desses ativos funciona de maneira diferente, pois possuem um protocolo próprio.

De forma geral, o que podemos afirmar sobre todas as altcoins é que elas visam corrigir ou aperfeiçoar alguma função da pioneira BTC. Nesse sentido, a velocidade de transações, a redução de custos e o desenvolvimento de novas funcionalidades por meio dos contratos inteligentes são alguns de seus principais propósitos.

Quais as principais altcoins?

De acordo com a Coinmarketcap.com, existem atualmente mais de 8.300 altcoins em circulação. Depois do Ether (ETH), que ocupa o segundo lugar disparado, as posições a partir do terceiro lugar costumam se alternar à medida que novos criptoativos surgem no mercado.

Em 28 de fevereiro de 2022, o ranking CoinMarketCap das altcoins, segundo a capitalização de mercado, era o seguinte:

1 – Ether (ETH)

Ether (ETH) é o token da plataforma Ethereum, que inovou o mundo dos criptoativos com a criação dos smart contracts (ou “contratos inteligentes”).

Os contratos inteligentes democratizaram o uso da tecnologia blockchain, ao trazerem soluções complementares ao Bitcoin. Nesse sentido, qualquer usuário pode construir modelos descentralizados para as mais diversas aplicações. Para isso, é preciso somente que os códigos de programação sejam compatíveis com a plataforma Ethereum.

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2 – Tether (USDT)

O Tether (USDT) é uma altcoin que pertence ao grupo das stablecoins (ou “moedas estáveis”). As stablecoins possuem lastro em algum ativo financeiro, normalmente em moedas fiduciárias, ou seja, moedas oficiais emitidas por bancos centrais.

No caso do USDT, o lastro é o dólar norte-americano. Isso significa que ele não é minerado, como outras criptomoedas descentralizadas. Em vez disso, a sua circulação está atrelada à existência de lastro na moeda dos EUA.

Basicamente, o principal objetivo do USDT é ligar o mercado financeiro tradicional ao mundo dos criptoativos. Nesse sentido, ele é bastante utilizado na compra de dólares pelo público em geral e em transações entre grandes empresas. Além disso, usuários também adotam o Tether em contratos inteligentes.

Muitas vezes, as stablecoins são consideradas uma porta de entrada para os criptoativos. Isso porque elas não sofrem a alta volatilidade das criptomoedas descentralizadas.

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3 – Binance Coin (BNB)

A Binance Coin (BNB) é a criptomoeda da Binance, maior corretora de criptoativos do mundo.

Essa criptomoeda foi criada em 2017, com o objetivo de trazer benefícios aos clientes da Binance. Ou seja, nas transações que faziam dentro da plataforma, os usuários recebiam descontos nas taxas de serviços.

No início, o token BNB rodava dentro da plataforma da Ethereum. Porém, em 2019, a criptomoeda migrou para a sua própria rede.

Em sua oferta inicial de moedas (ICO), foram vendidos 100 milhões de tokens BNB em 20 dias. Na ocasião, seus desenvolvedores levantaram US$ 15 milhões, com cada unidade negociada a 15 centavos de dólares. Pouco tempo depois, o BNB se tornou uma das criptomoedas com valorização mais rápida, tendo superado US$ 400 mil em 2021.

4 – USD Coin (USDC)

A USDC Coin (USDC) é mais uma altcoin pertencente ao grupo das stablecoins, que também tem lastro no dólar dos Estados Unidos. A sua criação ocorreu por meio de um consórcio chamado CENTRE. Por sua vez, quem formava esse consórcio era Coinbase e Circle, duas grandes empresas norte-americanas de blockchain.

Assim como outras altcoins, a USDC também utiliza a plataforma ethereum. Isso significa que se pode criar diversas aplicações para a criptomoeda. Uma de suas vantagens são as baixas taxas de transação, normalmente menores do que as dos meios de pagamentos tradicionais. Nesse sentido, a USDC pode ser uma boa alternativa para quem precisa enviar ou receber recursos do exterior, por exemplo.

5 – Ripple (XRP)

É comum que Ripple e XRP sejam utilizados como sinônimos. Mas, na verdade, Ripple é o nome do protocolo criado em 2011 que deu origem ao token XRP.

Embora se possa comprar e guardar XRP, esse não é o seu principal objetivo. Isso porque o token visa ser uma rede mundial de liquidação, dando mais liquidez ao sistema financeiro.

Em outras palavras, o XRP proporciona transações baratas, rápidas e seguras. Além disso, mesmo que sua principal finalidade não seja a de uma moeda, muitas empresas aceitam pagamentos em XRP, por causa dos custos baixos.

Uma peculiaridade do XRP é que ele não utiliza a rede blockchain, ou seja, não é um criptoativo descentralizado. Em vez disso, valida as transações por meio de uma rede de servidores XRP Ledger, que também utiliza criptografia.

Outro ponto positivo do XRP é a velocidade das validações, que levam em torno de quatro segundos. Além disso, também é uma altcoin deflacionária, pois a sua emissão está limitada em 100 bilhões de unidades.

6 – Cardano (ADA)

shutterstock_2105907476A Cardano, que tem o seu próprio token (ADA), é uma plataforma de criptoativos de terceira geração. Isso porque ela reúne as funcionalidades do Bitcoin e Ether, considerados, respectivamente, de primeira e segunda geração. No entanto, a Cardano é uma plataforma mais adaptável quanto à melhorias, pois foi desenvolvidas em diferentes camadas.

Na prática, isso significa que as funções de negociações de criptomoedas e de leitura de smart contracts são separadas. Dessa forma, o sistema consegue ser mais flexível quando precisa de ajustes ou da inclusão de novas funcionalidades.

Assim como outras altcoins, o ADA também busca resolver a escalabilidade e a interoperabilidade entre as criptomoedas. Além disso, trata-se do primeiro projeto de criptoativos desenvolvido por cientistas de fato.

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