O mercado brasileiro ensaia uma recuperação, mas o Ibovespa ainda acumula perdas de 10% nos últimos doze meses! Enquanto isso, nossa carteira semanal registra ganhos de 20% neste mesmo período. O segredo? Escolher bem quais ativos entram nela, e quando saem.
Em épocas complicadas, o stock picking é ainda mais importante. Quando tudo sobe, é fácil você ter bons resultados – basta ir no embalo do mercado. Quando a bolsa não é tão generosa assim, é outra história, aí é o conhecimento e disciplina de cada um que determina qual vai ser o resultado. Temos CUIDADO para escolher as melhores ações, no melhor momento, para nossos clientes.
Mercado
Na semana passada, o otimismo ainda foi predominante entre os investidores no mercado acionário brasileiro, levando o Índice Bovespa ao patamar dos 111 mil pontos, e desta vez, o sentimento foi compartilhado com o exterior, que também teve um bom desempenho na última semana.
A expectativa de que o ciclo de alta dos juros brasileiros pode estar no fim tracionou a bolsa novamente, ainda mais depois da Ata do COPOM reforçando essa visão. Nos EUA, um payroll forte, demonstrando que economia americana ainda têm força para novas altas nas taxas de juros, gerou um receio nos primeiros pregões da semana, que se esvaiu com o registro de inflação menor do que o esperado.
Cenário Brasileiro
Mais uma vez, a força motriz do mercado nessa semana foi o entusiasmo quanto o fim do ciclo de alta da taxa básica de juros nacional, que se alimentou da Ata do COPOM confirmando que a escalada pode terminar, com apenas um ajuste de menor magnitude na próxima reunião. Além disso, a temporada de balanços viveu o seu ápice, definindo as maiores altas e baixas dos pregões. Desta forma, o micro e o macro se alinharam e proporcionaram grande valorização dos ativos que se mostravam descontados no período recente.
Cenário Internacional
O relatório de empregos dos EUA, conhecido como payroll, deixou o mercado americano de mau-humor no início da semana, os novos empregos sendo gerados e salário médios maiores serviram de evidência de uma economia ainda resistente, o que permitiria novas altas de juros. Porém, os dados de inflação divulgados abaixo do projetado, apontaram que um incremento agudo seria desnecessário, assim os mercados subiram de forma acentuada.
Na Carteira Semanal Top 5 realizamos duas alterações, saindo Dexco (DXCO3) e Itaúsa (ITSA4) após bom desempenho e iniciando a recomendação de compra em Klabin (KLBN11) e Marfrig (MRFG3). Em 12 Meses, a Carteira apresenta uma valorização de 20,09% ante o Ibovespa com baixa de 10,11%.
Confira o que foi Manchete na semana:
Internacional
– Inflação americana é registrada aquém do projetado, em 0,0% e núcleo em 0,3% em julho, índice anual vai a 8,5%.
– Bolsas americanas sobem forte sob expectativa de FED menos agressivo na próxima reunião. Nasdaq se destaca e avança mais de 2,5%.
– PPI americano é divulgado em -0,5% com núcleo em 0,2%, expectativa estava em 0,2% e 0,4%, respectivamente. Pedidos iniciais por Seguro-Desemprego totalizou 262 mil na semana, projeção era de 263 mil.
– No Reino Unido, o PIB do segundo trimestre foi negativo em 0,1%, porém, queda projetada estava em 0,2%.
Nacional
– Em nova divulgação do boletim Focus, IPCA registra sexta semana em queda e vai a 7,11%, projeção do PIB é ajustada para 1,98% e Selic fica em 13,75%, demonstrando expectativa do mercado em fim do ciclo de alta.
– Deflação de 0,68% em julho é a menor taxa desde o início da série histórica em 1980, por dados do IBGE.
– Governo sanciona LDO 2023 com salário mínimo de R$ 1294, inflação em 3,3%, crescimento do PIB em 2,5% e Taxa Selic a 10% ao ano.
– Volume de serviços prestados sobe 0,7% em junho na comparação com mês anterior, a expectativa para o dado era 0,5%. Indicador do mês anterior foi revisto de 0,9% para 0,4%.
– Presidente do IPEA estima que famílias brasileiras vivendo em extrema pobreza serão 4,1% do total em 2022. Em 2019, as famílias nessas condições eram 5,1% do total.