Nossa carteira dispara e está em alta de quase 40%

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Imagem mostra bolsa de valores e recompra de ações
Imagem mostra bolsa de valores e recompra de ações

Para a Carteira Semanal Top 5 não realizamos nenhuma alteração para o período de 4 a 10 de novembro. Em 12 Meses, a Carteira apresenta uma valorização de 37,10% ante o Ibovespa com alta de 10,68% – impulsionada por uma forte semana anterior, com várias das ações desempenhando muito bem.

A definição do próximo governo e perspectiva de retomada econômica no exterior beneficiaram os ativos na bolsa brasileira de modo geral e o índice recupera as perdas recentes. As eleições acirradas davam pouco espaço para que os investidores se comprometessem em posições significativas antes do resultado, então assim, as empresas que possuem maior aderência às políticas públicas a serem adotadas se valorizaram. Diversos rumores de que o governo chinês estaria repensando sua política de Covid zero movimentaram o mercado internacional, e as empresas brasileiras expostas ao mercado da China demonstraram volatilidade.  

Cenário Brasileiro

O Brasil será presidido nos próximos quatro anos por Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente que havia governado o país por dois mandatos anteriormente. O resultado apertado é um indicativo da dificuldade dos investidores em antecipá-lo, assim, houve um grande fluxo capital para a bolsa nessa última semana, agora que os investidores já sabem quais empresas devem ser beneficiadas pela gestão do novo governo e quais não, como a Petrobras, a líder de perdas na semana apesar da divulgação de balanço sólido e anúncio de dividendos. As especulações sobre o novo ministro da Fazenda, que ainda não foi anunciado, gerou grande volatilidade durante os pregões.

Cenário Internacional

A última semana foi tomada por rumores sobre a reabertura da economia chinesa, alguns indicavam que o governo da China iria rever sua política de Covid zero, em outros negavam que isso pudesse acontecer. Apesar da ausência de um comunicado oficial, o mercado se comprometeu com essas informações e as metálicas foram responsáveis por parte da volatilidade na semana, hora liderando as baixas, outrora liderando as altas, mas terminando a semana valorizadas. O relatório mensal de empregos nos Estados Unidos, o payroll, aliviou o estresse dos investidores na semana de mais uma decisão agressiva do FED sobre a política monetária do país, demonstrando que a economia permanece forte mesmo sob efeito de altos juros.

Confira o que foi Manchete na semana

Internacional

– FED havia decidido por um aumento de 75 pontos-base na taxa básica de juros, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que ainda é prematuro para pensar em pausar a alta de juros.

– EUA criam 261 mil empregos em outubro ante previsão de 215 mil empregos. Taxa de desemprego avança a 3,7% em outubro, projeção estava em 3,6%.

– Bolsas asiáticas apresentam forte valorização com rumores de que o governo de Pequim estaria revendo sua política de Covid zero. O boato se iniciou com uma possível transcrição de uma reunião entre um epidemiologista que havia trabalho para o governo e o Citigroup.

– PMI Composto da Zona do Euro recuou à mínima em 23 meses em outubro, a 47,3. PPI da Zona do Euro avança 1,6% em setembro ante agosto, em linha com as estimativas, na comparação anual, o índice subiu 41,9%, energia puxam alta.

– Banco da Inglaterra decidiu por elevar a taxa básica de juros do país em 75 pontos-base, a 3,00%. Apenas 2 dos 9 membros decidiram por aumentos menores, um em 50 pontos-base e outro em 25 pontos-base. A incerteza de preços foi a justificativa da instituição.

Nacional

– Lula (PT) elencou dentre suas prioridades de governo o combate à fome, credibilidade brasileira no exterior, assim como investimentos estrangeiro no país. Afirmou também que pregará união durante seu mandato apesar do resultado dividido.

– Fitch avalia como improvável que a vitória de Lula (PT) resulte em uma grande mudança na política macroeconômica brasileira. Mas a agência de risco ainda espera esclarecimento do plano de mudanças de regras do governo.

– Ministros e aliados do atual governo começaram as tratativas da transição de governo com Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito.

– Presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse entender a insatisfação de parte da população tendo em vista o resultado acirrado e que trabalhará para que o BC continue independente no novo governo. Apesar disso, acredita que a polarização seja ruim para o país pois acarreta medidas improdutivas, como o controle de preços e maiores impostos, a fim de atrair votos.

– Senador Marcelo Castro (MDB-PI) afirmou que uma PEC deve ser levada ao congresso para que o Auxílio em R$ 600 seja aprovado. Além do adicional do benefício, outras medidas prometidas em campanha podem ser incluídas para serem implementadas já em janeiro do próximo ano.

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