Santander (SANB11): lucro cai 12,6% no 3T23 e fecha em R$ 2,73 bilhões

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Imagem mostra logo do Santander SANB11
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O Santander (SANB11) reportou lucro líquido recorrente de R$ 2,73 bilhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), queda de 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano (de janeiro a setembro/2023), o resultado somou R$ 7,17 bilhões, contra R$ 11,21 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, um recuo de 36,4%.

Já no comparativo com o trimestre anterior (2T23), o lucro do banco cresceu 18,2%, impactado pela redução de 6% na Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de um trimestre para o outro. Nesse sentido, o Santander informou ter evoluído nos indicadores de qualidade da carteira, o que lhe possibilitou alcançar o menor nível de custo de crédito desde março de 2022,

“Essa melhora se deve à estratégia adotada desde o início de 2022, mais seletiva em crédito, com foco em produtos com garantias e em clientes com melhor perfil de risco”, disse o banco no relatório de apresentação de resultados do 3T23, divulgado nesta quarta-feira (25).

A margem financeira bruta (resultado das operações com empréstimo líquido do custo de captação) somou R$ 13,41 bilhões no 3t23, um crescimento de 6,5% na comparação anual. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o indicador recuou 1,2%.

A exemplo do trimestre anterior, o banco apresentou perda na tesouraria, dessa vez na ordem de R$ 827 milhões, contra R$ 843 milhões no 2T23. No entanto, o indicador veio melhor do que no mesmo período de 2022, quando as perdas somaram R$ 1,54 bilhão.

As comissões totalizaram R$ 5,12 bilhões no 3T23, alta de 6,5% em comparação ao 2T23. Segundo o banco, isso se deve ao aumento das receitas de seguros, crédito e cartões. No acumulado do ano, o indicador cresceu 2,8% em relação ao mesmo período de 2022.

A PDD recorrente fechou em R$ 5,61 bilhões no 3T23, queda de 6% frente ao trimestre anterior e de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o Santander, a melhora se deve ao crescimento da carteira e ao mix de crédito, principalmente no segmento de pessoa física.

O índice de inadimplência acima de 90 dias chegou a 3% em setembro último, o que marca um recuo de 0,3 ponto percentual (p.p.) no trimestre e estabilidade no ano. Na pessoa física, a melhora foi mais relevante (queda de 0,5 p.p. no trimestre e estável no ano). Já na pessoa jurídica, o índice caiu 0,1 p.p. no trimestre e manteve a estabilidade no ano.

Ao final de setembro, a carteira de crédito ampliada do banco totalizava R$ 625,4 bilhões, um crescimento de 7,9% em um ano. Contribuíram principalmente para essa alta os títulos privados (+41%) e avais e fianças (+17%). Já nas operações de crédito, o destaque ficou com pequenas e médias empresas (+6,5%).

No acumulado de janeiro a setembro de 2023, as despesas gerais do Santander somaram R$ 17,91 bilhões, alta de 9% em comparação ao mesmo período de 2022. O banco justifica a alta principalmente em função de gastos relacionados à expansão dos negócios, que cresceram 5,1% desde o início de 2023.

O aumento das despesas fez o índice de eficiência cair 0,7 p.p., atingindo 42,2% no trimestre. “Seguimos comprometidos com o controle dos custos essenciais para a operação, promovendo a otimização de nossos processos”, disse o Santander.

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