Mudança na Taxa de Custódia dos títulos do Tesouro Direto

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Mudança na Taxa de Custódia dos títulos do Tesouro Direto

Em 2022, B3 derrubará custo de 0,25% para 0,20% ao ano 

A renda fixa sempre foi um investimento muito buscado pelos brasileiros e o Tesouro Direto está em destaque na lista dos ativos que compõem esse grupo. Ele é conhecido por oferecer, teoricamente, menos riscos dentre os demais, que já são consideravelmente mais seguros.  

O Tesouro Direto tem um grande diferencial por ser um ativo que é emitido pelo Estado brasileiro. Ou seja, todas as aplicações no Tesouro Direto são 100% garantidas pelo Tesouro Nacional. Já outros ativos de renda fixa como CDBs e LCIs que são emitidos por bancos, contam com a segurança adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 

Agora, com a redução da taxa de custódia cobrada pela B3, para quem investe nesses papéis de Tesouro Direto, eles se tornaram ainda mais atraentes. 

Em parte, essa segurança oferecida pelo Tesouro Direto justifica a opção da B3 por diminuir a taxa de custódia, que saiu de 0,25% do valor dos papéis para 0,20% ao ano. Segundo a própria B3, a iniciativa busca trazer novos investidores para a casa – e não existe forma melhor de atrair novas pessoas para o mundo dos investimentos do que tornando uma das opções mais seguras ainda mais atrativa.  

O Tesouro Direto surgiu em 2002 com o intuito de tornar mais simples os aportes por parte de pessoas físicas em títulos de dívida do Estado e, desde então, investir nesses ativos vem se tornando cada vez mais simples e mais barato. Bancos e corretoras, de início, cobravam taxa de administração, o que deixou de existir. A B3, por sua vez, já chegou a cobrar uma taxa de custódia de 0,5%.  

Além disso, o próprio Governo, desde 2020, tornou isentos os investimentos de até R$ 10 mil nos títulos atrelados à Selic.  

Alta da Selic abre ainda mais oportunidades de investimentos no Tesouro Direto

taxadecustódia_tesourodireto_blog_terrainvestimentos Além da segurança, da baixa na taxa de custódia e da isenção fiscal, investimentos no Tesouro Direto estão cada vez chamando mais atenção do mercado por conta de um motivo simples: a alta da Selic

Em 2021, após um breve hiato causado pelo ciclo de baixa de juros, esses ativos voltaram aos holofotes. Segundo a Anbima, a captação líquida no ano foi a maior desde 2022, somando R$ 215,2 bilhões. Em 2020, houve resgates de R$ 38 bilhões.  

Com a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), superando os dois dígitos no ano passado e com o Banco Central iniciando o arrocho econômico para frear a alta de preços, o Tesouro Direto foi um dos destaques de 2021, isso porque a grande maioria dos títulos levam em consideração essas duas variáveis. 

Com o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores do Brasil, caindo quase 12% no ano, quem optou por um título do Tesouro Direto atrelado ao IPCA e com vencimento em 2023 saiu na frente, com uma rentabilidade anual de 12,16%.  

Quem não investiu em nada e deixou o dinheiro parado na poupança, por sua vez, viu seu patrimônio recuar 6,37%, ao levar em consideração a rentabilidade e o desconto da inflação.  

Existem riscos de investir no Tesouro Direto? 

Apesar de ser considerado um investimento muito seguro, quem investe no Tesouro Direto tem de se atentar a alguns pontos e não apenas fazer o aporte sem estudar antes. 

Apesar da rentabilidade ser pré-determinada, há o que é chamado de marcação a mercado. Trata-se de um movimento que determina quanto custa um determinado título diariamente.  

Se alguém adquire um título prefixado e pretende esperar o seu vencimento para resgatar a quantia aportada, sem problema. Mas se o investidor por algum motivo tiver de resgatar seu dinheiro antes da data final, será necessário se atentar a essa movimentação dos títulos.  

Quem, por exemplo, adquiriu um título do Tesouro Direto prefixado, tem de se atentar aos movimentos futuros de indexadores como o IPCA e a Selic. No caso de algum deles subir muito, é possível que o título pré-fixado perca parte do seu valor, simplesmente pelo fato de alguns novos títulos estarem mais atraentes.  

Como investir nesses ativos? 

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Investir no Tesouro Direto é fácil. Grande parte das instituições financeiras como bancos e corretoras disponibiliza a opção de investir nesses ativos em suas plataformas. 

Na Terra Investimentos, você pode contar com especialistas te assessorando para decidir qual a melhor opção de Tesouro Direto para o seu caso. Além dos já mencionados pré-fixados, há títulos indexados e pós-fixados, cada um com uma particularidade.  

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