CDB: conheça o Certificado de Depósito Bancário

Tempo de leitura: 3 minutos

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Um dos tipos de investimento mais procurados por pessoas que estão começando a investir é o Certificado de Depósito Bancário, título emitido por bancos na intenção de se capitalizar para realizar as suas atividades.

Ao longo deste guia, iremos falar sobre o que é o CDB e como ele funciona. Então caso você tenha dúvidas ou queira conhecer este tipo de investimento, reserve um tempo e boa leitura! 😉

O que é CDB?

Até aqui já sabemos que o CDB é emitido pelos bancos visando captar recursos. É válido lembrar também que o CDB é um investimento de crédito privado, ou seja, é uma dívida entre um emissor e um credor (o investidor, no caso), sendo o emissor uma instituição privada (o banco).

Podemos dizer, então, que ao comprar títulos CDB, na prática, o investidor empresta uma determinada quantia para o banco, que vai destinar esse dinheiro para a realização das suas atividades. Viabilizar empréstimos ou cheque especial, por exemplo.

Na hora de devolver esse dinheiro para o investidor, o banco deve pagar também uma taxa de juros, que será estabelecida no momento da compra do título.

Qual a rentabilidade do CDB?

Em relação à rentabilidade, é importante sabermos que existem 3 tipos de títulos, os prefixados, os pós-fixados e os híbridos com diferentes tipos de rentabilidade entre eles. Agora você vai conhecer as particularidades de cada um:

  • CDB Prefixado: neste caso, é acordada entre o banco e o investidor uma taxa de juros fixa para o investimento que será vigente durante todo o período do contrato e será aplicada em cima do valor investido. Um título prefixado pode, por exemplo, ter uma rentabilidade estabelecida em 10% do valor investido ao ano.
  • CDB Pós-Fixado: os títulos pós-fixados são aqueles que contam com uma taxa para servir de referência, como o CDI ou o IPCA. Os rendimentos nessa modalidade podem sofrer algumas variações, já que a taxa à qual são atrelados também oscilam.
  • CDB Híbrido: o CDB híbrido é aquele que é atrelado a uma taxa de mercado, assim como o pós-fixado, mas conta também com uma taxa estabelecida na hora do investimento, ou seja, ele é a soma do pré com o pós-fixado. De forma prática, um título híbrido atrelado ao IPCA poderia ter uma rentabilidade total de IPCA +4% ao ano, por exemplo. 

Como funciona a liquidez do CDB?

É comum encontrar títulos CDB com liquidez diária, ou seja: títulos nos quais o resgate do valor investido pode ser feito a qualquer momento, desde que seja feito em dias úteis e dentro do período comercial, mas este não é exatamente um padrão.

Existem também os casos onde o período previsto para o investimento é maior e o resgate só poderá ser feito no vencimento do contrato. Nesses casos, existe a possibilidade de venda do ativo no mercado secundário, porém, títulos de CDB não possuem uma alta liquidez e a sua venda pode acarretar tanto em um prejuízo pessoal devido ao deságio, quanto impactar no principal investidor do fundo.

Sendo assim, o maior conselho é: estude e analise bem o título antes de investir. 😉

Quais as vantagens do CDB?

A primeira vantagem que podemos destacar para o CDB, é a rentabilidade que, muitas vezes, supera a rentabilidade da poupança.

Além disso, o CDB é um título segurado pelo FGC, o que o deixa ainda mais seguro, tendo em vista que valores até R$ 250 mil são garantidos pelo fundo.

A facilidade de realizar investimentos também é algo a se levar em conta, principalmente se você é ligado a uma casa de investimentos como a Terra.

A liquidez diária do CDB, além de um atrativo, pode ser considerada uma vantagem para alguns perfis de investidor, mas neste caso, vale o estudo do título, já que não são todos os títulos CDB que oferecem liquidez diária e não são todos que valem como margem de garantia para demais operações.

Quais os riscos ou desvantagens do CDB?

O maior risco envolvendo CDB é a saúde financeira da instituição que emitiu o título, caso a instituição não tenha recursos para pagar o investidor no final do contrato.

Esse risco pode ser tanto minimizado pela proteção do FGC quanto evitado com um estudo sobre o título onde o dinheiro será investido.

O CDB também conta com algumas desvantagens, que não caracterizam um risco, mas podem impactar na decisão do investidor, como a sua tributação, que tem incidência regressiva de imposto de renda, o que pode atrapalhar objetivos de curto prazo.

Conclusão

Quando falamos de investimento, não existe uma fórmula 100% assertiva do que fazer ou não. A dica, seja para os CDBs ou quaisquer outros tipos de investimentos, é avaliar sempre quais são os seus objetivos e o seu perfil e a partir daí balancear se o investimento está alinhado com a sua realidade.

No caso do CDB, é importante lembrar de alguns pontos chave, como o fato de que não são todos os títulos CDB que possuem liquidez diária e a incidência da tributação, por exemplo.

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E se você se interessou e quer saber mais sobre esse e outros tipos de investimentos, continue lendo o nosso blog ou abra uma conta na Terra Investimentos. 😉 


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