Da Soja ao Aço! Diversificação marca a nossa Carteira para essa semana, com a entrada da SLC Agrícola (SLCE3). Estamos ainda com um excelente resultado frente o Ibovespa: 24,23% de alta contra uma queda de 2,43% do índice nos últimos doze meses. Isso é reflexo do nosso esforço de escolher os melhores ativos para a nossa carteira semanal.
Durante quase toda a semana, a entrada de investidores estrangeiros no mercado brasileiro foi responsável por resistir à uma maior correção do movimento de alta, em vigor desde o fim de julho, o que ocorreu na sexta-feira, inevitavelmente. Desta forma, com o Índice fechou num nível muito parecido ao que iniciou, apesar da volatilidade. No exterior, a Ata do Fed e dados da economia da Zona do Euro foram as principais notícias do mercado, e ditam movimento, fazendo com que os principais índices terminem a semana desvalorizados. Na Ásia, a bolsa japonesa se valoriza enquanto os índices da China vão em direção oposta após incentivos econômicos frustrados do governo.
Cenário Brasileiro
Após semanas, volume de negociações volta a se apresentar acima da média no mercado brasileiro, isso se deve ao regresso do investidor estrangeiro aos mercados de risco em países emergentes, como o Brasil. O maior fluxo de investimentos possibilitou que o índice equilibrasse as forças e terminasse a semana muito próximo ao patamar em que iniciou, depois de significativa valorização desde o fim do mês passado.
Cenário Internacional
Foi divulgada a ata da reunião do FED, detalhando o processo de decisão que culminou o aumento de 75 pontos-base na taxa básica de juros. Num primeiro momento, os índices americanos mantiveram o equilíbrio, porém, ao longo da semana foram se deteriorando, apresentando a queda mais acentuada na sexta-feira, promovendo uma avalanche nos mercados acionários globais. Sob receio de uma recessão econômica, o governo da China promove diversos incentivos à economia, o que ainda se mostrou insuficiente para impulsionar o mercado.
Na Carteira Semanal Top 5 realizamos uma alteração, saindo Assaí (ASAI3) após bom desempenho e iniciando a recomendação de compra em SLC Agrícola (SLCE3).
Em 12 Meses, a Carteira apresenta uma valorização de 24,23% ante o Ibovespa com baixa de – 2,43%.
Confira o que foi Manchete na semana:
Internacional
– Banco Central da China anuncia corte de juros sobre empréstimos de um ano para 2,85% para 2,75%, decisão foi inesperada e visa estimular economia após resultados abaixo do esperado da economia do país.
– China suspende operação de fábricas para conservar energia por estar enfrentando a pior onda de calor em seis décadas, mas esclarece que racionamento não deve se estender à população.
– No Reino Unido, o CPI foi divulgado acima das expectativas, levando a taxa anual à 10,1%, seu maior patamar em mais de quatro décadas.
– Índice de inflação ao consumidor na Zona do Euro atinge taxa anual de 8,9%, a máxima histórica, porém, ainda em linha com o projetado.
– Governo chinês amplia o racionamento de energia para mais fábricas devido onda de calor que está prejudicando produção de energia.
– Nomura e Goldman Sachs cortam projeções sobre o PIB da China para 2,8% e 3,0%, respectivamente.
Nacional
– Iniciou-se na semana passada o período de campanha para candidaturas das eleições de 2022. Os mais de 28 mil candidatos que se registram no TSE terão até o dia 1 de outubro para se promoverem.
– IBC-Br registra alta de 0,57% no segundo trimestre puxado por serviços, projeção estava em 0,38%.
– Presidente Jair Bolsonaro afirma que manterá impostos federais de combustíveis zerados no próximo ano, além de incluir o querosene de aviação no programa de isenção.
– Marcelo Sampaio, ministro da Infraestrutura, classificou como positivo o resultado do leilão da sétima rodada do programa de concessões aeroportuárias. O governo federal irá arrecadar com o leilão R$ 2,716 bilhões com a concessão de 15 aeroportos, divididos em três blocos.
– Levantamento da Datafolha, indica o ex-presidente Lula à frente do atual presidente Jair Bolsonaro, mantendo 47% contra 32%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais e para menos.