Alocação de ativos: o que é e como fazer de forma eficiente

Tempo de leitura: 4 minutos

Investidora fazendo o rebalanceamento da carteira
Investidora fazendo o rebalanceamento da carteira

Quando o assunto é planejar os investimentos, muitas pessoas têm dúvidas sobre como fazer a melhor diversificação e quanto investir em cada modalidade. É justamente aí que a alocação de ativos tem um papel importante na vida do investidor, pois ela ajuda a encontrar a melhor estratégia de acordo com cada perfil e objetivos financeiros.

Neste conteúdo, você saberá como funciona essa técnica e quais as suas vantagens, e conhecerá alguns dos principais tipos de alocação do patrimônio. Portanto, se você está em busca de conhecimento para diversificar os investimentos com eficiência, continue a leitura a seguir!

O que é alocação de ativos?

A alocação de ativos é uma estratégia que busca diversificar os investimentos de forma inteligente, no curto, médio e longo prazo. Nesse sentido, o seu objetivo é potencializar os ganhos e, ao mesmo tempo, controlar os riscos da carteira, para que o investidor alcance os seus objetivos.

De acordo com cada perfil de investidor, existem alternativas apropriadas para compor a carteira. Dependendo de cada objetivo financeiro, cada tipo de alocação apontará onde é mais interessante investir para que se possa ter bons resultados, independentemente dos rumos da economia.

Por que fazer alocação de ativos

Mesmo os investidores menos experientes sabem da importância de ter uma carteira diversificada. No entanto, existem formas corretas de diversificar o patrimônio, para evitar a pulverização dos investimentos.

Em outras palavras, diversificar não é simplesmente adquirir ativos diferentes. Por exemplo, se você investe em ações e pensa em diversificar a carteira comprando títulos de vários bancos, seu patrimônio estará concentrado em um único setor. Dessa forma, momentos desfavoráveis ao segmento afetarão o desempenho de toda a sua carteira.

Por outro lado, se você adota uma boa estratégia de alocação de ativos, conseguirá tirar proveito de setores que vão bem em momentos em que outros estiverem em ciclos menos favorável. Isso faz com que você diversifique a carteira, em vez de pulverizá-la.

Como fazer uma alocação de ativos eficiente?

Agora que já entendemos o que é e qual a importância de uma boa alocação de carteira, é hora de conhecer as diferentes estratégias que podem ser utilizadas. Confira a seguir alguns dos principais tipos.

Alocação estratégica

Esse tipo de alocação de ativos é considerado o mais simples para o investidor compor o seu portfólio. Nesse caso, ele define o seu planejamento a partir do histórico de rentabilidade dos ativos.

Por exemplo, imagine que, nos seus ativos, você esteja acostumado a ter um retorno de 10% em renda fixa e 20% em renda variável. Se a sua estratégia for alcançar um rendimento médio de 15% ao ano, poderá investir metade dos seus recursos em cada uma das modalidades.

O objetivo dessa estratégia é sempre o longo prazo, e ela acontece de forma estática. Ou seja, ela não prevê o rebalanceamento da carteira. Ou seja, mesmo que altere o valor de algum ativo e ele e passe a representar uma proporção maior ou menor do patrimônio, não haverá nenhum tipo de ajuste.

Ponderação constante

Já a ponderação constante exige uma gestão ativa da carteira por parte do investidor. Isso porque o objetivo dessa estratégia é manter a proporção do patrimônio similar à distribuição original. Para isso, será preciso acompanhar o desempenho dos ativos e observar se eles continuam tendo a mesma representação no portfólio.

De forma geral, não existe uma regra rígida que estabeleça limites para as variações dos ativos. Normalmente, especialistas aconselham que se faça a ponderação quando as oscilações ultrapassarem 5%.

Alocação tática

Na alocação tática, há uma combinação entre as duas estratégias anteriores. Nesse sentido, o foco da carteira continua sendo o longo prazo. Porém, quando o investidor identifica alguma oportunidade interessante, ele realiza ajustes pontuais. Dessa forma, consegue manter os ganhos ou mesmo agregar rentabilidade ao portfólio.

Para que os investimentos sejam feitos no momento ideal, é preciso um maior acompanhamento do mercado. Por isso, a alocação tática exige mais atenção à conjuntura econômica, para que o timing ideal não seja perdido.

Alocação dinâmica

Como o nome sugere, essa estratégia é a que demanda mais interação do investidor com a sua carteira no sentido de realocar constantemente os ativos. Isso significa comprar e vender com mais frequência, de acordo com os movimentos e com a sua percepção sobre o mercado.

Por exemplo, se há boas expectativas para a economia e se isso for condizente com o seu perfil, o investidor pode alocar boa parte da carteira em ações. Por outro lado, se o cenário aponta para uma retração econômica, o mais indicado pode ser buscar proteção na renda fixa.

Independentemente de qual for o cenário, em qualquer situação esse tipo de estratégia exigirá conhecimento e acompanhamento constante do mercado.

Alocação segurada

Entre todas as estratégias de alocação de ativos vistas aqui, a alocação segurada é a mais conservadora. Isso porque o seu planejamento parte do limite de perdas que é estabelecido para a carteira.

Ao definir um percentual máximo de perdas, o investidor passa a observar o comportamento dos ativos em relação a ele. Se um ou mais ativos atingir esse limite, é hora de substituí-lo por aplicações próximas de risco zero – como CDB ou Tesouro Selic, por exemplo.

Alocação integrada

Por fim, a alocação integrada é a que reúne um pouco de cada estratégia vista anteriormente. Ou seja, ela leva em consideração o prazo, rentabilidade, rebalanceamento e riscos, de acordo com o mais adequado para cada perfil de investidor. Por isso, costuma-se dizer que ela é a mais equilibrada entre os tipos de alocação de ativos.

Passo a passo para fazer uma alocação de ativos

O primeiro passo para a seleção de ativos é conhecer o perfil de investidor. A partir da tolerância ao risco é que se pode definir as modalidades mais adequadas para cada caso.

Depois, é hora de definir os objetivos financeiros e estabelecer prazos de acordo com as prioridades. Ou seja, há objetivos de curto, médio e longo prazo e, para cada situação, haverá investimentos mais ou menos adequados. Para que a carteira alcance os resultados desejados, é importante ter essas metas bem definidas ao longo do tempo.

Por fim, com os pontos anteriores resolvidos, é chegado o momento de optar por uma das estratégias acima. Como vimos, a alocação de ativos auxilia a melhorar o desempenho da carteira ao mesmo tempo que pondera o risco dos investimentos.

No entanto, é perfeitamente normal que haja dúvidas no momento de escolher a melhor estratégia. Nesse sentido, contar com uma assessoria de investimentos pode lhe ajudar na seleção dos melhores investimentos, de acordo com os seus objetivos.

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