Reserva de emergência: 6 perguntas frequentes sobre o tema

Tempo de leitura: 4 minutos

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O primeiro passo de quem começa a investir é formar a reserva de emergência. Esse é aquele dinheiro que você torce para não precisar usar, mas que fará toda a diferença se acontecer algum imprevisto financeiro.

Para boa parte dos brasileiros, é bem difícil criar essa reserva, e isso muitas vezes não tem a ver com falta de condições financeiras. Nesse sentido, uma das maiores dificuldades é justamente criar e executar um planejamento financeiro que garanta segurança e qualidade de vida.

Pensando na importância do tema, separamos seis perguntas mais frequentes sobre reserva de emergência. Portanto, se você também tem dúvidas, continue a leitura a seguir!

1 – Quem deve ter reserva de emergência?

Independentemente dos rendimentos ou do tamanho do patrimônio, todas as pessoas precisam ter uma reserva de emergência. Isso porque, como o próprio nome diz, são esses recursos que lhe darão mais segurança na hora de resolver alguma urgência financeira. E essa urgência pode ser o simples conserto do carro, o procedimento que o plano de saúde não cobre, ou, na pior das hipóteses, a perda do emprego.

Portanto, não importa se a pessoa tem um emprego estável e bem remunerado, ou se é autônoma ou freelancer. Nesse sentido, a importância de uma reserva de urgência é a mesma para todo mundo.

2 – Quanto eu preciso ter na reserva de emergência?

De forma geral, especialistas aconselham que esses recursos representem de seis a doze meses dos rendimentos mensais. No entanto, não há um valor exato para essa reserva, pois isso dependerá da previsibilidade de rendimentos e do custo de vida de cada um.

Digamos que você seja funcionário público ou trabalhe em uma empresa com baixa rotatividade de funcionários. Nesse caso, a sua reserva de emergência pode ser menor do que a de um freelancer sem contratos fixos de trabalho.

Outro ponto a considerar é a facilidade com a qual possa encontrar trabalho caso venha a perder o emprego ou perca algum cliente. Em outras palavras, o seu setor de atuação é mais restrito? Ou o mercado demanda bastante o seu trabalho? Essas perguntas também ajudam na hora de definir o valor das suas reservas.

Quanto ao custo de vida, uma forma eficiente de estimar os gastos é classificando-os em fixos e variáveis. Nesse sentido, os fixos são todos aqueles sobre as quais não temos ingerência, como aluguel, transportes, medicamentos, e por aí vai. Já os variáveis são os que podemos reduzir quando for necessário, como gastos com lazer ou compras no supermercado, por exemplo. Ao relacionar todos esses gastos, você consegue ter uma ideia melhor de quanto precisará guardar para ter mais tranquilidade durante imprevistos financeiros.

3 – Quais os melhores investimentos para a reserva de emergência?

No mundo dos investimentos, existe algo muito importante chamado de tripé dos investimentos. Esse conceito define os três atributos básicos dos investimentos, que são rentabilidade, segurança e liquidez. Conhecer esses conceitos serve para nortear as escolhas dos investidores, de acordo com o perfil e objetivos financeiros de cada um.

Em relação à reserva de emergência, a prioridade deve ser a segurança e a liquidez das aplicações. E o motivo é muito simples: assim que você precisar desses recursos, eles precisam estar na sua conta imediatamente. Por isso, é preciso escolher as modalidades mais seguras do mercado, e as que você consegue resgatar mais rapidamente.

Algumas aplicações interessantes para compor essa reserva são CDBs, Tesouro Selic e fundos DI, um tipo de fundo de renda fixa mais conservador e com liquidez imediata.

4 – Posso utilizar essa reserva para gastos que não sejam urgentes?

Você acabou de ver uma super promoção de celulares e pensou no seu aparelho, que já está bem antigo e, volta e meia, dá algum problema. Embora possa ser um excelente negócio trocá-lo por um mais novo, não é com o dinheiro da reserva de emergência que você deve fazer isso.

Se você já fez, ou ao menos pensou em fazer algo assim, saiba que esse é um erro que muitos cometem. Frequentemente, as pessoas utilizam a reserva de emergência para aproveitar boas oportunidades. No entanto, isso é muito perigoso, pois pode lhe deixar na mão em momentos de real necessidade.

É claro que comprar em boas condições também é uma estratégia de planejamento financeiro. Porém, há diferentes tipos de reservas que você pode montar, cada uma prevendo um tipo de objetivo financeiro. Nesse sentido, o importante é ter claro que o dinheiro da reserva de emergência é somente para emergências. Simples assim.

5 – Quero comprar um carro ou uma casa. Posso fazer isso antes de ter a reserva de emergência?

Essa pergunta nos faz voltar ao início do conteúdo, quando falamos que a primeira providência do investidor é constituir uma reserva para imprevistos. Ou seja, não faz sentido você pensar em compras grandes e de longo prazo antes de garantir segurança financeira no presente. Até porque são as reservas que você garantir hoje que lhe darão tranquilidade para planejar o seu patrimônio no futuro.

6 – Quem tem um perfil arrojado pode investir o dinheiro da reserva de emergência em ações?

Para responder a essa pergunta, volte lá no item 3, quando valamos no tripé dos investimentos. Como vimos, dois atributos básicos da reserva de emergência são segurança e liquidez imediata, e isso não existe nas ações.

Logo, se alguém decidir colocar todo o patrimônio em ações ou em outros ativos de renda variável, essa pessoa simplesmente não terá reserva de emergência! E isso não tem a ver com perfil de investidor, mas sim com premissas básicas de segurança financeira.

Digamos que você seja um investidor experiente e já bem capitalizado. Por isso, decidiu colocar todo o seu dinheiro em ações, aproveitando a alta e as boas perspectivas do mercado. Tempos depois, um imprevisto financeiro fez com que você precisasse vender rapidamente algumas ações. Se nesse dia o mercado estiver em baixa, ou se a empresa da qual você é acionista estiver passando por alguma dificuldade pontual, você corre o risco de sacrificar a rentabilidade do seu investimento. Em outras palavras, é possível que você perca dinheiro vendendo suas ações em um mau momento.

Além disso, quem investe em ações sabe que é importante ter recursos disponíveis para aproveitar bons momentos de compra. E isso só é possível quando se tem na carteira aplicações de liquidez imediata.

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