Bitcoin: o que é, como funciona e como investir na criptomoeda

Tempo de leitura: 4 minutos

Bitcoin: o que é

O bitcoin só existe no mundo virtual, mas revolucionou o sistema financeiro tradicional. A seguir, saiba mais sobre a pioneira e mais valiosa criptomoeda do mercado.

Não faz muitos anos que moedas eram ativos exclusivos de países ou zonas econômicas, emitidas e reguladas por autoridades monetárias. No entanto, as criptomoedas vieram para revolucionar o sistema financeiro tradicional, e tudo isso começou com o bitcoin.

Inclusive, alguns especialistas arriscam dizer que as criptomoedas serão o dinheiro do futuro. E, por ser o criptoativo mais valorizado do mundo, o bitcoin sempre ocupa lugar de destaque nessas discussões.

Se você se interessa pelo mundo dos criptoativos, continue a leitura e saiba mais sobre a pioneira bitcoin. Na prática, entenda o que é, como funciona e de que forma se pode investir na criptomoeda. Confira a seguir!

Bitcoin: a criptomoeda pioneira

Antes de falarmos sobre o bitcoin (BTC), é importante entendermos o que é uma criptomoeda.

Diferentemente das moedas fiduciárias (aquelas criadas e reguladas por bancos centrais ao redor do mundo), as criptomoedas não possuem uma entidade regulatória. Ou seja, não há nenhum banco central que controle o seu fornecimento e a sua circulação. Isso porque esses ativos existem somente no ambiente virtual e, como o nome sugere, são protegidos por criptografia sofisticada. Dessa forma, conseguem oferecer segurança aos usuários.

Como não existe uma autoridade oficial responsável pelas criptomoedas, a forma pela qual circulam é por meio da tecnologia blockchain. Esse também é outro conceito importante para quem deseja compreender como esses ativos são transacionados.

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O que é blockchain?

A tecnologia blockchain é a responsável pelo funcionamento das criptomoedas. Na prática, funciona como um banco de dados, com duas diferenças fundamentais.

A primeira delas é sobre o local onde os dados ficam armazenados. Em um computador, as informações são salvas no hardware da máquina. Porém, no caso do blockchain, elas estão espalhadas por toda a internet.

A segunda diferença diz respeito à impossibilidade de modificar os dados armazenados. Ou seja, uma vez que um dado é colocado no blockchain, ele não pode ser alterado. É por isso que a tecnologia é considerada segura, pois nem mesmo as partes envolvidas na transação podem efetuar qualquer modificação nos registros.

Para não parecer tão teórico ou abstrato, um exemplo que ajuda a entender o que é o blockchain é a sua comparação a um livro-caixa. Em outras palavras, ele recebe todos os registros das transações de criptomoedas. Além disso, possibilita que qualquer um tenha acesso a eles. No entanto, a diferença é que esse livro-caixa não tem um dono ou responsável, pois está espalhado pela rede mundial de computadores.

E como surgiu o bitcoin?

O bitcoin surgiu em 2008, e a sua criação é atribuída a Satoshi Nakamoto. Acredita-se que esse seja o codinome de um ou mais programadores responsáveis pelo desenvolvimento da criptomoeda. Isso porque Satoshi nunca apareceu de fato.

Inicialmente, o bitcoin visava ser uma moeda para transações comerciais entre seus usuários e estabelecimentos que a aceitassem. No entanto, seu uso ainda não se popularizou e, atualmente, é mais procurada como forma de investimento.

Quando começou a circular, no inicio de 2009, a criptomoeda valia cerca de 0,00076 centavos de dólar. Nos anos seguintes, o ativo teve diversos picos de valorização. O recorde alcançado foi em novembro de 2021, quando ultrapassou 69 mil dólares.

Como vimos, o BTC está espalhado pela rede blockchain. Para encontrá-lo, é preciso realizar o processo de mineração, o qual veremos a seguir.

O que é mineração?

Basicamente, minerar BTC significa resolver equações matemáticas complexas por meio de computadores superpotentes.

Logo que a criptomoeda surgiu havia quem minerasse até mesmo em casa, com um PC ou notebook. No entanto, com o passar do tempo, cada vez mais pessoas começaram a participar desse processo. Por outro lado, o número de bitcoins é limitado a 21 milhões na rede. Por isso, à medida que se mineravam mais ativos, ficava cada vez mais difícil encontrar novas unidades. Dessa forma, tornou-se necessário o uso de máquinas sofisticadas e que pudessem operar 24 horas por dia.

Características do bitcoin

Como vimos, uma das principais características do bitcoin é a sua descentralização. Ou seja, as transações não dependem de nenhuma instituição financeira, sendo realizadas diretamente pelas partes. Dessa forma, os usuários têm mais autonomia, e podem monitorar todos os registros dessas transações no blockchain.

Outro ponto importante sobre o BTC tem a ver com a sua escassez. Nesse sentido, o limite de 21 milhões de unidades funciona como uma proteção a possíveis desvalorizações.

Não há garantia de que a criptomoeda não perca valor. Ao contrário, a sua trajetória apresenta alta volatilidade. Porém, o fato de que há um limite de emissão confere certo poder deflacionário ao ativo. É por isso que muitos investidores utilizam o BTC como forma de proteção da inflação.

Por fim, devido à alta volatilidade, o bitcoin e as demais criptomoedas (também conhecidas como altcoins) são ativos de alto risco. Dessa forma, são recomendadas a investidores mais arrojados. Porém, ainda assim, o ideal é que representem uma pequena parte do total da carteira.

Como investir em bitcoin

Por meio de uma exchange, ou seja, uma corretora de criptoativos, você pode investir diretamente na criptomoeda. Atualmente, há diversas exchanges no mercado, nas quais você encontra não só o BTC, mas também diversos outros ativos digitais.

É importante pesquisar sobre a expertise e verificar o histórico de atendimento dessas instituições. Apesar das transações criptografadas oferecerem segurança, há diversos relatos de golpes no mercado. Portanto, investigue bastante e colha opiniões para escolher uma boa exchange.

Porém, se você não quiser investir diretamente, uma alternativa pode ser os ETFs de criptomoedas. Os Exchange Traded Funds são investimentos que têm como objetivo replicar a performance de determinado índice ou ativo financeiro. Por isso, também são conhecidos como “fundos de índices”.

Ao adquirir cotas de um ETF de criptomoedas, o investidor terá rendimentos que, teoricamente, acompanham esses ativos.

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