Criptomoedas: saiba agora como investir!

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Criptomoedas: saiba agora como investir!

Por ser a primeira que foi criada, o Bitcoin é a criptomoeda que serviu de base  para as que vieram depois como Bitcoin Cash e o Litecoin. 

Em geral, os investidores estão mais habituados com ativos físicos ou dinheiro em moeda controlada por governos. No entanto, existe a opção de investir e lucrar com as criptomoedas, sendo que o Bitcoin é o principal expoente dessa tendência. 

Quais as vantagens e os riscos de investir em criptomoedas? Como elas funcionam na prática? Vamos responder a estes e vários outros questionamentos que você pode estar tendo neste exato momento, portanto fique conosco e continue a leitura até o final! 

O que são criptomoedas? 

Criptomoedas são moedas que existem exclusivamente no meio digital. Logo, elas não podem ser emitidas e nem controladas pelos governos, tal qual o real e o dólar, por exemplo.  

O seu surgimento se deu em 1988, quando o engenheiro de computação Wei Dai ajudou a desenvolver uma criptografia que fosse capaz de emitir e controlar uma moeda virtual. 

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Para que servem as criptomoedas? 

Muitas coisas que fazemos precisam de um intermediário. Uma transação financeira, por exemplo, precisa ser intermediada por um banco que, ao viabilizá-la, é remunerado por isso.  

Dado o contexto, as criptomoedas eliminam tais intermediários, possibilitando a duas pessoas em qualquer lugar do mundo transacionar valores entre si. 

Podemos dizer que as criptomoedas possuem ou têm a intenção de possuir três finalidades, que são: 

  1. Reserva de valor;
  2. Preservação do poder de compra no futuro;
  3. Unidade de conta, que se relaciona à precificação de produtos e, por consequência, ao cálculo econômico. 

Como funcionam as criptomoedas? 

Para que se entenda plenamente o funcionamento das criptomoedas, é preciso falarmos do conceito de Blockchain. 

Também conhecido por cadeia de blocos, é possível considerar a Blockchain uma espécie de livro público, onde são registradas as transações em criptomoedas e diversas outras informações. 

Sua principal característica é que, uma vez gravado o registro, ele não pode mais ser alterado.  

Dessa forma, a Blockchain é considerada bastante segura, sendo, inclusive, adotada em instituições bancárias e empresas do ramo logístico, por exemplo.  

Antes de um registro ser salvo na Blockchain, metade mais um integrante dessa rede descentralizada deve validá-la. 

Outro conceito importante é o de mineração. Este processo demanda um certo poder computacional, que seja capaz de adicionar mais criptomoedas à rede. 

O que ocorre, na prática, é a resolução de problemas matemáticos complexos, que podem ser realizados somente por equipamentos de hardware com alto desempenho, também conhecidos por ASIC. Em geral, a mineração ocorre em países cujos custos com energia elétrica são mais baixos. 

Quando os registros estão distribuídos em diversos computadores espalhados pelo mundo, é possível também assegurar o anonimato quase completo dos seus integrantes.  

Para poder operar na Blockchain, o usuário precisa de uma senha específica, chamada chave privada. Ainda que seja vantajoso ter a identidade preservada, se esse usuário perder sua chave, fica impossibilitado de acessar as criptomoedas. 

Quais são as principais criptomoedas? 

Existem atualmente cerca de 17 mil criptomoedas no mundo. No entanto, as que citaremos a seguir possuem um volume maior de transação, sendo, portanto, as mais usadas. 

Bitcoin 

O Bitcoin (BTC) surgiu em um momento de grande turbulência na economia mundial: a crise financeira de 2008. Como se sabe, o setor bancário foi fortemente prejudicado, e a intenção do Bitcoin era eliminar esse intermediário das transações financeiras, de forma segura e rentável. 

Satoshi Nakamoto, o provável criador do Bitcoin, desenvolveu um sistema praticamente imune à inflação. Em outras palavras, para um registro na Blockchain ser alterado indevidamente por um invasor, ele teria que se esforçar muito em termos computacionais, o que torna praticamente impossível o seu êxito. 

Além disso, Satoshi — que pode ser tanto um indivíduo como um grupo de pessoas — determinou que a rede terá um número máximo de 21 milhões de Bitcoins.  

Tal fato vai na contramão dos bancos centrais, que imprimem cifras cada vez maiores, sendo que a produção de bens, muitas vezes, não acompanha esse ritmo quase desenfreado de injeção monetária. 

Portanto, enquanto as moedas controladas por governos tendem a variar, em diferentes graus, a tendência do BTC e outras criptomoedas é de valorizar no longo prazo.  

No dia 16/03, o Bitcoin estava cotado em R$ 207.975,89. Em dólares, um BTC equivale hoje a U$$ 40.511,10. 

Bitcoin Cash 

Conhecido pela sigla BCH, o Bitcoin Cash possui um projeto muito parecido com o Bitcoin. Criado em 2017, a ideia era reduzir o tempo de processamento, tornando, assim, as transações mais rápidas e escaláveis. 

Além disso, é possível inserir até 8 MB de dados em um bloco na Blockchain, em vez de apenas 1 MB no BTC.  

Vale ainda destacar que, além do tempo de transação menor e maior escalabilidade, as taxas envolvidas na operação são mais baixas. Estas consistem na remuneração para os mineradores, visto que eles investem em equipamentos de alto desempenho na mineração de criptomoedas. 

Ethereum 

A princípio, quem criou a Ethereum (ETH) não tinha a intenção de usá-la como criptomoeda. A plataforma tinha o objetivo de viabilizar os chamados contratos inteligentes, que possuem natureza digital, tal qual as criptomoedas.  

Na prática, os desenvolvedores de software que faziam projetos por meio da plataforma Ethereum eram recompensados por isso. 

A Ethereum tinha anteriormente o nome de Ether. A mudança ocorreu quando um hacker conseguiu adentrar em uma vulnerabilidade do sistema, obrigando, assim, os desenvolvedores a criar algo do zero. O hacker em questão conseguiu extraviar da rede da Ether US$ 50 milhões em valores da época. 

pexels-david-mcbee-730552Binance Coin 

Muito provavelmente, você já ouviu falar na Binance. Esta é uma exchange (corretora que permite aos usuários investir em criptomoedas) que usa o Binance Coin (BNB), tendo, inicialmente, um projeto semelhante ao da Ethereum. Essa exchange envolve especialistas para a gestão dos investimentos em criptomoedas ser a melhor possível. 

A desvinculação da Ethereum ocorreu pelo fato de a exchange precisar implementar um meio para o pagamento de taxas. A BNB é usada na negociação de mais de 150 outras criptomoedas na Binance Exchange. 

Litecoin 

Assim como outras criptomoedas citadas, o Litecoin (LTC) tem um projeto parecido com o do Bitcoin. Uma das principais diferenças está no processamento mais rápido das transações, tornando a LTC melhor para operações do cotidiano das pessoas. 

Outra diferença que precisamos mencionar sobre as duas é sobre o limite de criação de valor. Enquanto o BTC pode gerar até 21 milhões de unidades, no LTC, é possível criar até 84 milhões de unidades da criptomoeda. 

Cardano 

Criada pelo cofundador da Ethereum, a Cardano é uma rede em blockchain cuja criptomoeda, a ADA, já entrou para o top dez das principais criptos do mercado após altas de preço surpreendentes em 2021. 

A título de exemplo, na cotação do dia 16/03, o Cardano (ADA) estava cotado a R$ 4,19 ou US$ 0,82. Apesar de ser um valor muito mais baixo do que o BTC, por exemplo, existe a intenção de tornar a criptomoeda uma referência mundial. 

Um dos principais pontos positivos do Cardano está na Blockchain. Isso porque os seus mecanismos de segurança são considerados mais robustos que o Ethereum e até mesmo o Bitcoin. 

Dogecoin 

O Dogecoin (DOGE) pode ser considerado um projeto despretensioso de criptomoeda. Isso porque os seus desenvolvedores não tinham a intenção de ir muito longe, tornando o DOGE alvo de memes nas redes sociais. 

Apesar disso, o volume de transações é um dos mais elevados, com valorização de aproximadamente 12.000% em um ano. Entretanto, na cotação do dia 16/03, 1 Dogecoin correspondia a apenas R$ 0,59 e US$ 0,12. 

Como armazenar criptomoedas? 

Assim como o dinheiro físico, é preciso guardar as criptomoedas em lugar seguro e facilmente acessível ao proprietário. Conforme falamos, as transações ocorrem por meio de senhas especiais chamadas chaves privadas, sendo que existem basicamente duas formas de armazenar as criptomoedas: 

  1. Carteira quente: o armazenamento das chaves é feito por um software online.
  2. Carteira fria: são dispositivos de hardware específicos, capazes de funcionar no modo offline. 

O que é possível comprar com criptomoedas? 

Com o aumento no uso, torna-se possível comprar diversos produtos com criptomoedas. Como exemplos do que podem ser comprados com moedas digitais é possível citar: 

  • Artigos de luxo, como relógios 
  • Seguros residenciais e veiculares 
  • Automóveis 

Quais as suas vantagens? 

Transferências bancárias do tipo TED e DOC possuem limitações de valor e horário. No caso de criptomoedas, essas restrições inexistem, bem como o remetente e o destinatário podem transacionar de qualquer lugar do mundo, sem precisar de intermediários. Além disso, as taxas das transações em geral são baixas. 

Outro ponto positivo das criptomoedas está na segurança, visto que o anonimato reduz bastante o risco de haver o chamado furto de identidade. O usuário pode também fazer o backup de seus registros e criptografá-los, com algoritmos que serão dificilmente quebrados pelos hackers. 

O fato de criptomoedas serem armazenadas na Blockchain justifica a vantagem de ser um investimento transparente. Qualquer indivíduo de boa índole pode acessar as informações do bloco, sendo que a criptografia dos dados torna praticamente impossível qualquer manipulação dos registros. 

Faltou falar da vantagem da cripto como investimento (por exemplo, diversificação de carteira), e não apenas em termos operacionais.   

Quais os riscos do investimento em criptomoedas? 

Como todo e qualquer investimento, as criptomoedas também possuem riscos. Um dos principais deles é a volatilidade, já que as cotações podem sofrer variações significativas em um curto espaço de tempo. Apesar disso, existem analistas que acreditam na diminuição dessa volatilidade, especialmente no longo prazo. 

Investidores também precisam estar atentos ao grau de aceitação e cuidados com o dinheiro digital. Apesar do aumento da popularidade, ainda não são muitos os estabelecimentos que aceitam pagamentos em criptomoedas. 

Sobre o segundo ponto, deve-se evitar a todo custo que invasores acessem dinheiro da carteira, seja ela quente ou fria. Nesse sentido, para reforçar a segurança, os usuários devem ativar a criptografia de suas carteiras. 

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Quais as principais formas de investir em criptomoedas? 

Antes de falarmos sobre os principais meios de investir, vale ressaltar a importância do estudo e da pesquisa. Em outras palavras, é crucial saber qual ou quais criptomoedas são melhores para o portfólio do investidor, bem como estar a par da dinâmica do mercado. 

O preço das criptomoedas varia em função da lei de oferta e demanda. Logo, antes de investir, é fundamental preparar-se para possíveis perdas, como acontece em outras modalidades de investimento. 

ETF 

A ETF, ou Exchange Traded Fund, é um fundo de investimentos composto por cotas. Além de ser gerido por pessoas especializadas, usa-se um índice de referência, visando replicar sua rentabilidade na carteira de investimento.  

Recentemente, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) autorizou a negociação na Bolsa de Valores da ETF de criptomoedas HASH 11. 

Exchange 

Já falamos aqui sobre a exchange Binance, que trabalha com a criptomoeda Binance Coin. As exchanges basicamente funcionam como corretoras especializadas na intermediação das negociações de ativos digitais. Sendo assim, a sua função é garantir a segurança nas negociações entre compradores e vendedores de criptomoedas. 

Fundos de investimento 

Fundos de investimento em criptomoedas funcionam da seguinte forma: os investidores interessados têm acesso às carteiras, sendo que estas são fornecidas por plataformas de investimento e corretoras, por exemplo. 

Caso o investidor tenha pouco conhecimento sobre a dinâmica do mercado de criptomoedas, os fundos são uma alternativa prática e fácil, já que contam com gestores especializados que cuidam de tudo, facilitando a vida do investidor.  

p2p 

O p2p permite que duas pessoas negociem criptomoedas sem a necessidade de uma exchange. Trata-se, portanto, de uma modalidade totalmente descentralizada, o que exige bastante confiança entre os seus participantes. 

Na prática, ao contrário de transações bancárias tradicionais, não há uma autoridade central regulatória fazendo o controle das operações. Por se tratar da maneira mais direta de negociar criptomoedas, a rentabilidade tende a ser um pouco maior, visto que não existem exchanges ou corretoras envolvidas no processo. 

Dúvidas sobre como começar a investir em cripto?  

Se você anda pensando em dar seus primeiros passos nas criptomoedas, é importante estar bem orientado antes de começar.  

Como todo tipo de investimento, as criptomoedas possuem vantagens e riscos. É uma opção que requer pesquisa e estudo por parte do investidor, bem como o entendimento sobre alguns cuidados relacionados à segurança.  

Por ser uma aplicação que só existe no meio digital, é de extrema importância guardar bem as chaves de acesso às criptomoedas, ativando a criptografia e criando backups dos dados. 

A forma mais fácil de esclarecer suas dúvidas é conversando com um especialista. Preencha o formulário abaixo para que um assessor da Terra Investimentos entre em contato com você. Conte sempre conosco em sua jornada no mundo dos investimentos! 

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