Objetivo alcançado! Carteira semanal em mudança

Tempo de leitura: 3 minutos

Investidora fazendo o rebalanceamento da carteira
Investidora fazendo o rebalanceamento da carteira

A demonstração de força da economia brasileira a partir de novos dados positivos não foi o suficiente para blindar o índice brasileiro do contrastante mercado externo, que apresentou forte volatilidade na última semana. Os investidores americanos estão cada vez mais certos do aumento da taxa básica de juros no país e evidenciaram isso a partir do movimento significativo de baixa com recuperação parcial próximo ao fim da semana, proporcionada por relatório mensal de empregos. Índices de bolsas asiáticas seguiram o pessimismo, contando com o aperto de restrições à Covid na China.

Cenário Brasileiro

A última semana indicou que a economia brasileira está se recuperando dos últimos anos de desaceleração. O IGP-M de agosto apontou deflação de 0,70%, taxa de desemprego em julho cai para 9,1%, o menor registro em quase 7 anos, a dívida pública de 57,3% do PIB em junho e por fim, o expressivo crescimento do PIB em 1,2% no trimestre, que impulsionou o setor de construção civil à liderança de valorizações da semana, forçando as instituições financeiras a reverem suas projeções de crescimento para o fim do ano. Ainda assim, o externo pesou e o índice brasileiro terminou a semana próximo ao equilíbrio.

Cenário Internacional

No exterior, os investidores começaram a semana tomados pela aversão ao risco do mercado acionário. O aumento significativo de 75 pontos-base na taxa básica de juros na próxima reunião do FED em no fim do mês se tornou o consenso do mercado. Os investidores europeus estiveram alinhados a essa visão durante toda a semana, acompanhando de perto os movimentos das bolsas americanas, sob o receio de um BCE agressivo no combate à inflação. As restrições à Covid-19 chega novamente nas grandes cidades da China e agravam a frágil perspectiva de crescimento para o ano.

Na Carteira Semanal Top 5 realizamos uma alteração, saindo SLC Agrícola (SLCE3) após bom desempenho e iniciando a recomendação de compra em Iguatemi (IGTI11).

Em 12 Meses, a Carteira apresenta uma valorização de 17,80% ante o Ibovespa com baixa de 7,53%.

Confira o que foi Manchete na semana:

Internacional

  • Agência Internacional de Energia Atômica anuncia missão na usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia. Áreas próximas da usina vêm sendo bombardeadas e danos poderiam ser causados.
  • PIB de países da OCDE cresce em 0,3% no segundo trimestre em relação ao primeiro de 2022.
  • Mercados da China registram ganhos marginais após o governo reestabelecer o fornecimento de energia para a maioria das indústrias e negócios na província de Sichuan.
  • Moody’s revisa a projeção de crescimento do PIB do G20 para baixo, de 3,1% da última projeção de maio, para 2,5%.
  • Relatório de empregos americano, Payroll, indica geração de empregos em 315 mil, acima do projetado de 300 mil. Salário Médio por hora avança 5,2% na comparação anual. Taxa de desemprego para agosto fica em 3,7%.

Nacional

  • Pnad indica taxa de desemprego em 9,1% no fim do segundo trimestre do ano. A taxa no período no ano passado estava em 13,7%.
  • Dívida Pública registra queda de 0,7% em julho, proporcionada por alto volume de vencimentos no mês e queda do dólar. Os dados divulgados pelo Tesouro Nacional indicam o volume da dívida em R$ 5,804 trilhões e deve terminar 2022 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.
  • IGP-M registra queda de 0,70% em agosto, esperava-se redução de 0,56%. O índice acumula 7,63% no ano.
  • PIB registra avanço de 1,2% no trimestre, segundo dados do IBGE. O resultado veio acima do projetado de 0,9% e totalizou R$ 2,4 trilhões no período.
  • Produção industrial avança 0,6% em julho ante junho, em linha com as projeções. Na comparação anual com o mesmo mês, representa queda de 0,5%.

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