Tudo o que acontece com a Selic mexe com o bolso dos brasileiros de alguma forma, desde as simples compras do supermercado até investimentos, empréstimos ou uso do cheque especial, por exemplo.
Por isso, é importante acompanhar as reuniões do Copom que acontecem a cada 45 dias. Além de definir os rumos da taxa básica de juros, essas reuniões sinalizam o que podemos esperar da política monetária no curto e médio prazo. A seguir, confira o calendário e saiba mais sobre os efeitos da Selic na economia.
Datas das reuniões do Copom em 2025
Como de costume, o colegiado se reunirá oito vezes em 2025, sempre nas terças e quartas-feiras.
A primeira reunião do Copom em 2025 será nos dias 28 e 29 de janeiro. Veja o calendário completo:
- – 28 e 29 de janeiro
- – 18 e 19 de março
- – 6 e 7 de maio
- – 17 e 18 de junho
- – 29 e 30 de julho
- – 16 e 17 de setembro
- – 4 e 5 de novembro
- – 9 e 10 de dezembro
Normalmente na terça-feira da semana seguinte à reunião, o Copom publica a ata de cada reunião. Esse documento traz informações mais detalhadas sobre o que foi discutido no encontro do colegiado. Situação econômica, avaliações de risco e perspectivas para a inflação são alguns dos aspectos abordados na ata, pois eles motivam a decisão sobre os rumos da Selic.
Importância da ata do Copom para o mercado
A ata do Copom permite que o mercado financeiro e demais setores da economia tenham uma visão mais clara sobre como o governo pretende atuar em relação a variáveis importantes que influenciam o cenário econômico.
Dependendo da expectativa quanto à inflação, a Selic pode se movimentar para cima ou para baixo. Isso influencia também a taxa de câmbio e, consequentemente, a atividade empresarial – especialmente quando o negócio tem ligação direta com o mercado internacional.
Além disso, a ata do Copom sinaliza sobre como o colegiado deve atuar em próximas reuniões, de acordo com a evolução das variáveis macroeconômicas no período. Portanto, acaba sendo também uma importante ferramenta de planejamento para investidores, empresários e profissionais do mercado financeiro de forma geral.
Como investir com a Selic em dois dígitos?
De forma geral, a renda fixa fica mais atrativa com juros mais altos, pois a remuneração desses ativos acompanha a Selic. Mas isso não significa que não existam opções interessantes na bolsa em tempos de Selic alta, como ações defensivas ou fundos imobiliários de papel, por exemplo.
Para saber mais sobre como diversificar a sua carteira aproveitando o momento da Selic, confira os links abaixo:
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