A Usiminas (USIM5) reportou lucro líquido de R$ 544 milhões no 1° trimestre de 2023 (1T23). O valor reverteu o prejuízo de R$ 839 milhões do 4T22 provocado por uma baixa contábil de R$ 1,2 bilhão, mas foi 57% inferior ao registrado no 1° trimestre do ano passado.
A receita líquida da companhia foi de R$ 7,25 bilhões no 1T23, queda de 8% em comparação ao mesmo período do ano passado e de 5% frente ao último trimestre. De acordo com o release de resultados, as três unidades de negócios (siderurgia, mineração e transformação de aço) apresentaram retração em relação aos trimestres anteriores.
O EBITDA ajustado da Usiminas (USIM5) totalizou R$ 782,7 milhões, alta de 35% em relação ao trimestre anterior mas 50% abaixo do 1° tri 2022. Na comparação entre períodos iguais, observa-se que o custo dos produtos vendidos (CPV) da companhia foi 4% superior ao do mesmo período do ano passado, fechando em R$ 6,37 bilhões no 1T23.
Já a margem bruta ficou em 12,2% contra 21,9% no 1T22, queda de 9,7 pontos percentuais (p.p.).
O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 193,44 milhões no 1T23, valor 3% acima do trimestre anterior mas 61% abaixo do auferido no 1° trimestre do ano passado.
No 1T23, o CAPEX da companhia totalizou R$580 milhões, 33,0% inferior ao 4T22 (R$867 milhões), sendo 93,5% na unidade de siderurgia, 5,7% na unidade de mineração, e 0,8% na unidade de transformação.
Ao final do trimestre, a dívida líquida da Usiminas era de R$284 milhões, 74,9% abaixo do 4T22 (R$1,1 bilhão). Segundo a companhia, a variação entre os períodos se deve, principalmente, ao aumento de caixa e ao efeito da variação cambial da sua dívida.
Em relação à composição da dívida por prazo de vencimento, 3% do total era de curto prazo e 97% de longo prazo em 31/03/2023.