Vivo (VIVT3) lucra R$ 835 milhões no 1T23, alta de 11,3%

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Imagem mostra loja da Vivo (VIVT3)
Imagem mostra loja da Vivo (VIVT3)

A Telefônica Brasil (Vivo – VIVT3) reportou lucro líquido de R$ 835 milhões no 1° trimestre de 2023 (1T23), um crescimento de 11,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo relatório de resultados divulgado na noite desta terça-feira (9), a melhora do resultado se deve ao crescimento das receitas móvel e core fixa no período, que evoluíram 16,3% e 13% respectivamente.

No acumulado do trimestre, a receita líquida alcançou R$ 12,72 bilhões, alta de 12,1% em relação ao 1T22. O crescimento da receita de serviço móvel – que totalizou R$ 8,81 bilhões – foi impulsionado principalmente pelo aumento da base de clientes pós-pago e reajustes de preços. A receita de pré-pago também teve aumento de base e registrou maiores volumes financeiros de recargas.

Já a receita líquida fixa cresceu 3,5% no período, somando R$ 3,9 bilhões. Segundo a Vivo, a evolução é fruto da estratégia de focar na expansão dos negócios em fibra e serviços digitais B2B.

O EBITDA (lucro antes dos impostos, juros, depreciação e amortização) do 1T23 atingiu R$ 4,94 bilhões, uma evolução de 9,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2022. Por sua vez, a margem EBITDA foi de 38,9%, ou 0,9 ponto percentual (p.p.) abaixo na base anual.

“O desempenho do indicador reflete o forte crescimento das receitas totais de 12,1%, com uma maior participação das receitas core, 93,3% da receita total (+2,7 p.p.)”, disse a companhia.

No 1T23, a Vivo registro despesas financeiras líquidas no valor de R$ 657 milhões, um aumento de 25,5% ante os primeiros três meses de 2022. As causas do aumento da perda financeira foram o maior endividamento médio e da taxa de juros e as menores receitas com aplicações financeiras.

De janeiro a março, os investimentos somaram R$ 1,68 bilhões, o que corresponde a 13,3% da receita líquida do período. Segundo a Vivo, os recursos foram destinados ao reforço da rede móvel, com destaque para a ativação do 5G em cidades com mais de 200 mil habitantes, além do investimento na expansão da rede de fibra.

O fluxo de caixa livre do 1T23 somou R$ 3,13 bilhões, 26% acima do mesmo período de 2022. Isso se deve ao maior EBITDA, maior geração de capital circulante e redução do volume de investimentos, fatores parcialmente compensados por maiores pagamentos financeiros no período.

Em 31 de março de 2023, a dívida bruta Vivo (sem os arrendamentos) era de R$ 7,19 bilhões, o dobro de 12 meses atrás. A companhia explica que o aumento do endividamento se deve ao empréstimo bilateral à 7ª emissão de debêntures, em abril e julho de 2022 respectivamente. A Vivo informa que 15% dessa dívida é em moeda estrangeira e está coberta por operações de hedge.

VIVT3: Juros sobre capital próprio e recompra de ações

No 1T23, o conselho de administração da Vivo aprovou juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 396 milhões, valor referente ao corrente ano.

“Tais proventos serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório do exercício social de 2023, ad referendum da Assembleia Geral de Acionistas a ser realizada em 2024. Além disso, para complementar a remuneração aos acionistas, recompramos R$ 72 milhões em ações no 1T23 por meio do Programa de Recompra de Ações, o qual está em vigor até o dia 22 de fevereiro de 2024”, informou a companhia.

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