Confira o passo a passo para investir no Tesouro Direto

Tempo de leitura: 5 minutos

Imagem mostra reais e o passo a passo para investir no Tesouro Direto
Imagem mostra reais e o passo a passo para investir no Tesouro Direto

Muitas vezes, o Tesouro Direto é a porta de entrada para quem está começando a investir ou quer começar a diversificar além da poupança. Mas esse investimento não se restringe ao público iniciante, pois há títulos que podem estar na carteira de qualquer investidor, seja para a reserva de emergência, para proteção contra a inflação, ou mesmo para garantir uma renda adicional na aposentadoria.

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo com um passo a passo para investir no Tesouro Direto. Mostraremos também os tipos de títulos e quando um ou outro pode ser mais interessante, de acordo com os objetivos financeiros de cada investidor. Continue a leitura e saiba mais sobre o investimento mais seguro do mercado financeiro!

Quais são os tipos de Tesouro Direto?

Os títulos que veremos a seguir têm características diferentes em relação ao tipo de remuneração, prazos e formas de recebimento dos rendimentos. Acompanhe.

Tesouro Selic (LFT)

Também conhecido como Letra Financeira do Tesouro (LFT), o Tesouro Selic acompanha a variação da taxa básica de juros da economia brasileira. Isso significa que o seu rendimento está atrelado à variação dessa taxa, e só será conhecido quando houver o resgate do título.

Entre todos os títulos do Tesouro, esse é o único que pode ser utilizado para a reserva de emergência, pois a qualquer tempo o investidor pode resgatar a aplicação sem perder os rendimentos.

Tesouro Prefixado (LTN e NTN-F)

Já o rendimento do Tesouro Prefixado é definido por uma taxa fixa anual, que o investidor conhece no instante da aplicação. Nesse caso, não importa o que aconteça com a Selic durante o tempo em que o dinheiro estiver investido, pois as suas oscilações não terão impacto sobre a rentabilidade do título.

Existem dois tipos de Tesouro Prefixado, que são a Letra Financeira do Tesouro (LTN) e a Nota do Tesouro Nacional série F (NTN-F). Na LTN, o investidor recebera todo o montante aplicado (principal + juros) no momento do resgate, ao passo que a NTN-F paga juros semestrais até o vencimento do título. Em ambos os casos, os títulos são de longo prazo, com vencimentos de três a dez anos, aproximadamente.

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal e NTN-B)

No Tesouro IPCA+, parte da renumeração é composta por uma taxa fixa e a outra parte acompanha o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial da inflação brasileira.

Assim como o Tesouro Prefixado, o IPCA+ oferece duas formas de receber os rendimentos. No caso da Nota do Tesouro Nacional-B Principal, o pagamento do valor capitalizado é feito todo no resgate, e na NTN-B, o recebimento dos juros ocorre semestralmente durante o prazo da aplicação.

Essa também é uma modalidade de longo prazo, com opções de vencimentos que vão de 7 e 30 anos, mais ou menos.

Tesouro RendA+ (NTN-B)

O Tesouro RendA+ também é uma NTN-B, pois ele também tem parte dos rendimentos atrelada à inflação. Esse título foi lançado em janeiro de 2023, com o objetivo principal de auxiliar a programar a aposentadoria.

Da mesma forma que ocorre na previdência privada, quem adquire o RendA+ recebe um benefício mensal em uma data futura. Até o momento, o investidor pode escolher entre oito datas de conversão (momento em que começa a receber o benefício acumulado): 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065. Já o resgate acontece em 240 parcelas mensais (20 anos), funcionando exatamente como uma renda complementar no futuro.

Como escolher o melhor título?

Tudo vai depender dos objetivos que você tem para o seu dinheiro. Se está começando a investir, o primeiro passo é formar a reserva de emergência, e o título que atende a esse propósito é o Tesouro Selic, pois ele tem liquidez diária.

Mas se você já está pensando no longo prazo, pode optar pelo Tesouro Prefixado, IPCA+ ou RendA+, se a ideia é garantir renda complementar no futuro. Dependendo das perspectivas para a economia, cada uma dessas alternativas pode ser mais ou menos interessante. Por exemplo, se a expectativa é de queda ou manutenção dos juros, o prefixado é uma forma de garantir uma remuneração mais alta. Por outro lado, se há perspectivas de inflação, o Tesouro IPCA+ e o RendA+ ajudam a preservar o valor do dinheiro durante o período da aplicação.

Outro ponto a considerar é que alguns títulos oferecem a possibilidade de recebimento de juros periódicos, o que é interessante para quem está em busca de renda passiva com investimentos. No entanto, se o investidor puder resgatar todo o montante só no vencimento, receberá um valor maior. Isso porque os efeitos positivos dos juros compostos incidirão sobre um capital cada vez maior ao longo do tempo.

Como investir no Tesouro Direto: passo a passo

Agora que você já conhece os diferentes tipos de títulos do Tesouro Direto e quando cada um deles é mais adequado, já pode começar a investir. Veja como é simples o passo a passo:

1 – Abra conta em uma corretora

Para adquirir os títulos públicos federais, é preciso ter conta em uma corretora de investimentos. Para não sacrificar a sua rentabilidade, opte por uma corretora com taxa zero de corretagem no Tesouro Direto, como a Terra Investimentos.

2 – Faça o cadastro na plataforma do Tesouro Direto

O segundo passo é acessar o site do Tesouro Direto e cadastrar os seus dados. Assim que completar esse processo, você receberá um e-mail com uma senha provisória que dá acesso à área da plataforma restrita aos investidores. Faça o acesso e troque a senha imediatamente.

3 – Escolha o título adequado aos seus objetivos

Pelo aplicativo da corretora, você visualiza todos os tipos de títulos que estão em negociação. Veja só como essas informações aparecem de forma clara e fácil no aplicativo da Terra:

1 – Selecione o ícone Renda Fixa, conforme abaixo:

2 – Depois, selecione Tesouro Direto:

3 – Vai abrir uma tela com todos os títulos que o programa oferece. Para escolher, é só deslizar:

4 – Ao selecionar um título, você pode ver todos os detalhes (valor mínimo para investimento, rentabilidade, vencimento, etc):

4 – Confirme a ordem de compra

Depois de escolher, é só dar a ordem de compra e, pronto! Você acaba de investir no Tesouro Direto, o investimento mais seguro e um dos mais versáteis do mercado!

Mensalmente, o Tesouro manda um extrato de acompanhamento da aplicação. Mas você também pode fazer isso a qualquer tempo consultando a sua corretora.

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