ETFs americanos: saiba mais sobre essa forma de diversificação internacional

Tempo de leitura: 4 minutos

ETFs americanos
ETFs americanos

Cada vez mais, os ETFs têm se tornado uma das alternativas preferidas de quem busca diversificação para os investimentos de forma simples e acessível. E quem deseja acompanhar a principal economia do mundo, pode contar com ETFs americanos, disponíveis para negociação na B3.

Desde outubro de 2020, investir em ETFs ficou muito mais fácil, pois a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitiu o acesso de pequenos investidores ao ativo. De lá para cá, a quantidade de opções ao alcance dos investidores só tem crescido, o que comprova que o investimento caiu nas graças dos brasileiros.

Para saber mais sobre como funcionam e como investir em ETFs americanos, continue a leitura a seguir!

O que são ETFs americanos?

ETF é a sigla para Exchange Traded Fund (na tradução, “fundo negociado em bolsa), e o objetivo desse investimento é replicar determinado índice ou ativo financeiro do mercado nacional e internacional. Na B3, por exemplo, existem ETFs que acompanham o Ibovespa, fundos imobiliários, ativos de renda fixa, índices de inflação, criptomoedas, e assim por diante.

No caso dos ETFs americanos, o seu referencial são índices que representam o mercado de capitais dos Estados Unidos, como S&P 500, NASDAQ, MSCI USA, entre outros. Inclusive, alguns desses ETFs pagam dividendos, o que é uma boa alternativa para quem busca diversificação internacional e renda passiva ao mesmo tempo.

Embora esses ETFs repliquem o desempenho das bolsas americanas, o investimento é feito por meio de uma corretora brasileira, e em reais. Logo, não é preciso ter uma conta no exterior e se preocupar com burocracias como fechamento de câmbio ou tributação internacional para ter acesso a esse ativo.

Quais as vantagens de investir em ETFs?

Uma das grandes vantagens dos ETFs é a diversificação da carteira de forma mais fácil e com custos menores comparados à compra de ativos isolados.

Na bolsa brasileira, existem ETFs para todos os bolsos. E, ao adquirir cotas de um ETF, é possível replicar o desempenho de ações, fundos imobiliários ou outros ativos sem precisar escolhê-los um a um ou pagar diferentes taxas de corretagem.

No caso dos ETFs americanos, a internacionalização dos investimentos é outro ponto favorável. Indiretamente, esses ETFs dão acesso a grandes conglomerados do mercado internacional, conforme veremos a seguir.

ETFs americanos disponíveis na B3

Veja a seguir alguns dos ETFs listados na bolsa brasileira que acompanham o mercado norte-americano:

NASD11

O NASD11 é uma alternativa para quem deseja acessar o mercado de tecnologia dos Estados Unidos. Esse ETF foi o primeiro a ser lançado na B3 que tem como referência o índice NASDAQ-100, que reflete o desempenho das 100 maiores empresas não-financeiras listadas na NASDAQ, a bolsa de tecnologia norte-americana.

Gigantes do setor, como Apple, Amazon, Microsoft, Google, Netflix e Meta fazem parte do índice de referência do NASD11. A taxa de administração desse ETF é de 0,30% ao ano.

TECK11

Outro ETF para investir nas big techs é o TECK11, referenciado no índice NYSE FANG+, que representa 10 empresas de tecnologia e consumo listadas na NYSE, a maior bolsa de valores do mundo.

O índice NYSE FANG+ inclui em sua composição as 5 empresas conhecidas pela sigla FAANG: Facebook, Amazon, Apple, Netflix e google. As outras 5 são revisadas a cada trimestre, quando o índice é rebalanceado.

O TECK11 tem gestão do Itaú, e a sua taxa de administração é de 0,25% ao ano.

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SPXI11

O SPXI11 visa replicar o índice S&P 500, que reflete o desempenho das 500 empresas líderes da economia americana.

Em sua política de investimento, esse ETF determinou aplicação mínima de 95% do patrimônio em cotas de um outro ETF americano – o Vanguard US S&P500. A gestão do SPXI11 é do Itaú, e a sua taxa de administração é de 0,21% ao ano.

IVVB11

O IVVB11 também investe no S&P 500, mas por meio do ETF americano IVV, da gestora BlackRock.

Criado em 2014, é um dos ETFs mais antigos disponíveis na bolsa brasileira. A sua taxa de administração é de 0,23% ao ano.

MILL11

A estratégia do MILL11 visa aproveitar o poder de consumo da geração millennial. Para isso, o ETF segue o índice MSCI USA IMI Millennials Select 50, composto por gigantes que oferecem produtos e serviços para esse público, como Microsoft, Adobe, Netflix, Disney, Apple, Amazon, entre outras.

A cada seis meses ocorre a revisão do índice, quando novas empresas podem vir a participar de sua composição. Esse ETF tem taxa de administração de 0,50% ao ano.

HTEK11

Outro ETF voltado à tecnologia, mas com foco específico em ciência e saúde, o HTEK11 busca acompanhar o índice da MorningStar US Exponential Technologies Healthcare. Por sua vez, esse índice é formado por 50 empresas com exposição nas áreas de bioinformática, neurociência e medicina.

Nomes como Vertex Pharmaceutica, Intuitive Surgical, Revvity, Thermo Fisher Scient e Waters Corporation costumam fazer parte da composição do índice, que é revisto a cada semestre. O HTEK11 tem taxa de administração de 0,50% ao ano e gestão do Itaú. 

USTK11

O USTK11 replica o ETF americano Vanguard Information Technology (VTF) que, por sua vez, segue o índice MSCI US – Investable Market Information Technology 25/50.

Com esse ETF, os investidores têm acesso a mais de 300 empresas americanas dos setores de eletrônicos e informática. O índice contempla desde empresas emergentes a big techs como Adobe, Oracle, Microsoft, Apple, entre outras.

A taxa de administração total (considerando o ETF listado na NYSE) é de 0,74% ao ano.

SPYI11

Por meio de ETFs americanos, também dá para investir com foco em dividendos. É o caso do SPYI11, que distribui proventos em dólar e replica o ETF NEOS S&P 500 High Income.

A distribuição de proventos desse ETF é baseada em dividendos sintéticos, pois o gestor realiza a venda coberta de opções para remunerar os investidores. A cada mês, a carteira é reequilibrada, sendo que as opções de compra (call) do mês anterior são encerradas assim que entram novas na composição do ETF.

Quem tem a gestão do SPYI11 é a Vórtx, e a taxa de administração desse ETF é de 0,83% ao ano.

QQQI11

Mais um ETF que paga dividendos em dólar, o QQQI11 foi lançado pela Buena Vista Capital em 2024, e o seu objetivo é replicar o desempenho do NASDAQ-100.

Esse índice tem em sua composição nomes de peso Starbucks, Netflix, Pepsico, Apple, Google e vários outros. A taxa de administração do QQQI11 é de 0,30% ao ano.

Saiba mais sobre ETFs com a Terra Investimentos!

Se você se interessou pelos ETFs americanos e deseja mais informações sobre este ou outros investimentos, saiba que a a assessoria da Terra Investimentos pode lhe ajudar a montar a melhor estratégia de diversificação para a sua carteira!

Vamos te ajudar a cuidar melhor do seu dinheiro!

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