Com o segundo corte de juros consecutivo, que levou a Selic a 12,75% ao ano, o Copom confirmou as expectativas do mercado. Segundo especialistas, a discussão agora passa a ser sobre a magnitude das próximas quedas, uma vez que a trajetória de baixa foi confirmada pelo Banco Central na reunião de setembro.
Mesmo com a queda da Selic, os rendimentos da renda fixa continuam interessantes, pois com uma taxa nominal ainda alta e inflação em queda, os juros reais do Brasil chegaram a 6,4% e ainda estão entre os maiores juros. Depois do último corte, só perdemos para o México (6,61%) e superamos a Colômbia (5,1%), segundo levantamento feito pelo portal MoneYou.
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Como fica a renda fixa com a Selic a 12,75% ao ano?
A seguir, veja quanto rende R$ 1 mil em um ano em algumas opções do Tesouro Direto:
Título | Rentabilidade anual | Valor bruto | IR | Taxa B3 | Valor líquido |
Tesouro Selic 2026 | Selic + 0,0413% | R$ 1.092,38 | R$ 16,16 | – | R$ 1.076,22 |
Tesouro Prefixado 2026 | 10,52%% | R$ 1.103,12 | R$ 18,04 | R$ 2,11 | R$ 1.082,90 |
Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 5,53% | R$ 1.094,52 | R$ 16,54 | R$ 2,09 | R$ 1.075,83 |
Lembrando que, das alternativas acima, somente o Tesouro Selic tem liquidez diária, ou seja, ele é o único que o investidor pode sacar a qualquer tempo sem prejuízo da rentabilidade. Nos demais casos, o título sofrerá marcação a mercado e, por isso, a remuneração inicialmente contratada não é garantida.
Se você não sabe como funciona a marcação a mercado, sugerimos que confira o conteúdo abaixo para não correr o risco de perder dinheiro ao resgatar antecipadamente os seus investimentos:
Alternativas para melhorar a rentabilidade
Em um cenário de queda da Selic, é importante pensar em formas de tirar o máximo proveito da renda fixa. Nesse universo, existem opções isentas de Imposto de Renda, como as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCIs e LCAs), os Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRIs e CRAs) e as debêntures incentivadas.
As LCIs e LCAs têm a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante até R$ 250 mil por CPF até o limite de R$ 1 milhão, caso a instituição financeira venha a falir. Logo, são uma alternativa para os perfis mais conservadores, que não abrem mão da segurança da carteira.
Já os CRIs, CRAs e debêntures fazem parte de uma categoria da renda fixa chamada crédito privado, que não possui tal garantia. Nesse caso, para que o investimento valha o risco, é preciso que ofereça remuneração suficientemente interessante a ponto de compensar a ausência do FGC. Além disso, é importante conhecer também o rating de crédito dos emissores dos títulos, que ajudam a mostrar a qualidade dos recebíveis.
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Outra forma de obter retornos maiores é avaliar títulos emitidos por instituições financeiras que não sejam os grandes bancos. De forma geral, essas instituições oferecem rentabilidade superior justamente por serem menos conhecidas e, teoricamente, oferecerem mais risco do que os gigantes do mercado financeiro.
Embora os CDBs e demais títulos de emissão bancária contem com o FGC, é sempre importante checar o histórico da instituição antes de adquirir um título. Isso porque o processo de ressarcimento dos investidores obedece a determinadas regras, o que leva algum tempo dependendo de cada caso.
Para encontrar boas oportunidades na renda fixa, o ideal é contar com a assessoria de uma equipe especializada, como a da Terra Investimentos. Em nosso portfólio, você pode encontrar títulos dos mais diversos emissores, com taxas e prazos adequados aos seus objetivos financeiros.
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