Embora muitas pessoas já conheçam ou invistam em algum plano de previdência, existem muitas dúvidas sobre o assunto. Por isso, às vezes é difícil distinguir mitos e verdades sobre previdência privada.
Mas não se preocupe! Se você está pensando em começar a formar as suas reservas para o futuro, ou se já tem um plano de previdência e quer esclarecer dúvidas., fique aqui e leia este conteúdo até o fim!
Conheça 8 mitos e verdades sobre previdência privada
A seguir, separamos algumas das afirmações mais frequentes quando o assunto é previdência. Confira!
1 – Não tenho mais idade para contratar um plano de previdência
Mito. É claro que, se o seu objetivo é formar reservas para o futuro, o quanto antes você contratar um plano de previdência, melhor será para o seu planejamento financeiro.
No entanto, mesmo para quem já está na metade da vida profissional (ou já passou dela), pode ser vantajoso ter uma previdência privada. Especialmente para quem acumulou algum patrimônio e tem herdeiros.
Como vimos, a previdência privada não entra no processo de inventário. Isso porque, quando contrata um plano, o beneficiário já indica quem receberá os valores acumulados em caso de morte. E, quando existe mais de um herdeiro, é definido o percentual que cada um receberá.
Isso acaba sendo uma grande ajuda para a família na hora de pagar os custos de um inventário.
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2 – Previdência privada só serve para a aposentadoria
Mito. Embora a aposentadoria seja o principal apelo de um plano de previdência (inclusive, você pode escolher o tipo de renda que terá ao se aposentar), existem outras aplicabilidades para esse tipo de investimento.
Também já falamos sobre esse ponto anteriormente. Além de um plano de previdência ser um facilitador na sucessão patrimonial, ele pode ser útil para objetivos de médio prazo, como viagens, eventos, ou qualquer outra coisa que você planejar com antecedência. Em outras palavras, a previdência privada é também um eficiente instrumento de planejamento financeiro.
3 – Previdência privada rende pouco
Mito. Isso porque, atualmente, existem no mercado mais de 20 categorias de fundos de previdência. Dependendo do perfil, o investidor pode escolher fundos de diversas estratégias, das mais conservadoras às mais arrojadas.
Digamos que você seja um investidor arrojado e fique em dúvida se investe em um fundo de previdência com esse perfil ou em um fundo de ações, já que os dois possuem a mesma estratégia. Nesse caso, a vantagem de um fundo de previdência é a liquidez que os seus beneficiários terão caso ocorra algum imprevisto com você.
Ou seja, a previdência privada só será conservadora se você optar por um fundo mais conservador. Dá sim para ter a mesma rentabilidade da renda variável nos fundos de previdência privada.
4 – Previdência privada é igual em todos os bancos
Muitas pessoas ainda têm uma imagem um tanto negativa sobre a previdência. E isso não é tão difícil de entender. Afinal, quem já não teve (ou tem) um gerente no banco que sempre tentava empurrar um plano de previdência só para cumprir metas, não é mesmo?
No entanto, isso mudou muito de tempos para cá. Prova disso são as diferentes opções de fundos de previdência que vimos no item anterior. Ou seja, esse investimento não precisa ser uma venda forçada. Ao contrário, se você tiver o apoio de uma boa assessoria de investimentos, o fundo de previdência será uma ótima alternativa de diversificação para a sua carteira.
5 – Posso investir valores mais baixos em previdência privada
Verdade. Tanto é que existem diversas opções de planos de previdência para quem está começando a investir. E, conforme a renda vai aumentando, você pode fazer o mesmo com a sua contribuição mensal. É só falar com o seu assessor de investimentos para aumentar os seus aportes.
6 – Posso usar a previdência privada para pagar menos Imposto de Renda
Verdade. Isso porque quem utiliza a declaração completa do IR pode deduzir as contribuições com previdência até o limite de 12% da renda. Mas atenção: isso vale só para o PGBL, ok?
Se você é isento de IR ou faz a declaração simplificada, o VGBL é a melhor alternativa. Nesse caso, não há dedução, mas você só pagará o imposto sobre os rendimentos, e não sobre o montante total como ocorre no PGBL.
Porém, esse benefício só vale para quem contrata a modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Se você não tem despesas a deduzir (dependentes, médicas, educação, entre outras), possivelmente utilize o modelo simplificado de declaração. Nesse caso, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) pode ser o mais indicado, pois terá imposto somente sobre os rendimentos.
7 – Meu PGBL já atingiu o limite de dedução do IR. Não vale a pena aumentar as minhas contribuições para a previdência privada
Verdade em parte. Ou seja, nessa situação não vale mesmo a pena você aumentar as suas contribuições para o PGBL. Em vez disso, o que pode fazer é contratar um VGBL para investir o excedente que não lhe dará o benefício fiscal.
8 – Se eu parar de pagar o plano de previdência, perco todo o valor que já investi
Mito. Digamos que você tenha algum imprevisto financeiro, ou, na pior das hipóteses, perca o emprego. Nessa situação, você pode sim suspender as suas contribuições sem que isso lhe ocasione qualquer perda, pois o seu dinheiro continuará rendendo juros.
Outra opção que você tem é de reduzir as suas contribuições, ou fazer depósitos esporádicos no seu plano de previdência. Nada disso irá impactar negativamente a rentabilidade do seu investimento.