Descubra se títulos que pagam juros semestrais são recomendados para você.
Se você anda interessado no Tesouro Direto, já deve ter ouvido falar dos títulos públicos com “juros semestrais”, isto é, aquele rendimento pago a cada seis meses ao investidor. Neste artigo, vamos explicar como funciona esta modalidade de investimento, suas vantagens e desvantagens.
Os juros semestrais do Tesouro Direto estão diretamente ligados aos Tesouro IPCA+ e do Tesouro Prefixado. Isso significa que alguns ativos pagam, a cada seis meses, o rendimento proporcional ao valor e ao tempo da aplicação ao investidor.
Os juros semestrais do Tesouro Direto também são chamados de cupom semestral. Tal rendimento é calculado com base na taxa de juros contratada pelo investidor no momento em que ele realiza a compra do título público.
Antes de nos aprofundarmos no assunto, vamos recapitular as modalidades de Tesouro Direto a seguir.
Afinal, quais são os títulos do Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um programa criado em 2002 pelo governo federal que permite que os investidores emprestem dinheiro ao governo, comprando títulos públicos para resgatar posteriormente, com o valor devidamente ajustado por indexadores.
Neste sentido, é preciso entender que existem três tipos de ativos (com diferentes vencimentos) que podem ser comprados por qualquer pessoa que deseja investir nesta modalidade:
Na grande maioria das aplicações, a recomendação dos especialistas é “carregar o investimento” até a data do vencimento, que é quando o Tesouro Nacional quita suas obrigações com os seus investidores.
No entanto, existem alternativas para investidores que desejam complementar sua renda antes: os títulos do Tesouro Direto com juros semestrais, ou seja, aqueles que antecipam e pagam uma remuneração a cada seis meses.
Em outras palavras, o investidor pode receber o rendimento antecipadamente ao longo de toda a aplicação, o que diferencia estes títulos das demais opções do Tesouro Direto (cujo rendimento será pago na data de vencimento).
Vantagens dos juros semestrais do Tesouro Direto
Como já mencionamos, entre os benefícios do Tesouro Direto com juros semestrais, destaca-se a possibilidade de ter uma renda extra a cada seis meses.
Desta forma, o investidor pode utilizar o dinheiro como um reforço de sua renda para alguma necessidade pessoal ou reinvestir os recursos em alguma outra aplicação, visando diversificar sua carteira.
O investidor pode aplicar o dinheiro dos juros semestrais, por exemplo, em ações, CDBs ou no Tesouro Selic, modalidade de investimento que prevê liquidez diária.
Já a outra maneira de aproveitar as vantagens do Tesouro com pagamento de juros semestrais é compor uma carteira de papéis que realize o pagamento em diversos momentos do ano. Exemplo: um título que pague em fevereiro e agosto, já outro com pagamento em maio e dezembro, etc.
Isso permite que você tenha uma renda em intervalos de tempos até menores do que seis meses, garantindo um fluxo mais constante de capital.
Desvantagem dos juros semestrais do Tesouro Direto
Nem todos os investidores conseguem visualizar os efeitos dos juros simples neste tipo de investimento, mas eles existem e podem impactar os investimentos.
Quando uma carteira de aplicação recebe os juros semestrais do Tesouro Direto acumulados em determinado período, o rendimento futuro que existiria sobre esses mesmos juros deixa de existir.
Em outras palavras: o investidor acaba abrindo mão do famoso “poder dos juros compostos”, que são o principal exponente de uma carteira de investimento
Como é possível perceber, cada investimento tem prós e contras, os quais sempre devem ser considerados na hora de montar sua carteira de investimentos.
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