ETFs atrelados à inflação: conheça 7 opções disponíveis na bolsa

Tempo de leitura: 3 minutos

ETFs atrelados à inflação
ETFs atrelados à inflação

Além de proporcionar uma boa diversificação à carteira, os ETFs também podem ser uma alternativa para proteger o valor dos investimentos ao longo do tempo. Nesse caso, estamos falando sobre os ETFs atrelados à inflação, que investem em títulos indexados a índices inflacionários.

O ETF (Exchange Traded Fund) é um fundo negociado em bolsa que tem o objetivo de acompanhar determinado índice ou ativo financeiro do mercado. Por exemplo, podemos encontrar ETFs ligados a índices como Ibovespa ou IFIX, a criptoativos, a títulos de renda fixa, e assim por diante.

Quais são os ETFs atrelados à inflação?

Todos os ETFs que veremos a seguir têm títulos de mesma natureza na carteira. Basicamente, a diferença entre eles será o prazo desses títulos e a taxa de administração de cada um.

IMAB11

O IMAB11 é um ETF que replica a carteira do IMA-B, índice que reflete os títulos públicos atrelados à inflação. A sua carteira teórica é composta majoritariamente por títulos Tesouro IPCA+ de curto e longo prazo, com juros finais e semestrais.

A gestão do IMAB11 é do Itaú, e a sua taxa de administração é de 0,25% ao ano.

IMBB1

A composição do IMBB11 é basicamente a mesma do IMAB11 (Tesouro IPCA+ de curto e longo prazo, com pagamento de juros finais e a cada semestre). A diferença é que esse ETF tem a gestão do Bradesco, e taxa de administração de 0,20% ao ano.

IB5M11

O IB5M11 replica o índice IMA-b5+ da Anbima, e tem foco nos títulos de inflação de longo prazo, acima de 5 anos.

Pelo vencimento dos títulos, esse ETF é mais adequado para a carteira de longo prazo. Porém, é importante considerar que o prazo mais longo tende a aumentar a volatilidade do investimento e, com isso, o seu retorno também se torna menos previsível.

O gestor do IB5M11 é o Itaú, e a taxa de administração é de 0,25% ao ano.

B5MB11

O B5MB11 também é composto por títulos Tesouro IPCA+ com juros finais e semestrais, e com vencimento acima de 5 anos. Novamente, aqui só muda o gestor (Bradesco) e a taxa de administração (0,20% ao ano).

B5P211

Já o B5P211 replica o IMA-B5 P2, que reflete a evolução dos títulos públicos atrelados à inflação de até 5 anos. A cada mês, o índice é rebalanceado, de forma que o prazo médio da carteira do B5P211 fique sempre igual ou acima de 2 anos

Esse ETF tem taxa de administração de 0,20% ao ano, e é gerido pelo Itaú.

NTNS11

O NTNS11, que replica o índice Teva Tesouro IPCA+ até 4 anos, calculado pela Teva Índices. A gestora é a Investo, e a taxa de administração é de 0,19% ao ano.

Esse ETF possui prazo médio de carteira acima de dois anos e liquidez de um dia (D+1).

PACB11

O mais novo dos ETFs atrelados à inflação é o PACB11, lançado pelo BTG Pactual em julho de 2024. Esse ETF replica o índice ITBR IPCA Utra Longo CE, que representa a performance dos títulos públicos atrelados à inflação mais longos, com prazo superior a 14 anos.

A carteira do PACB11 é rebalanceada a cada mês, e a sua taxa de administração é de 0,19%.

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Outras vantagens de investir em ETFs

Além da proteção contra a inflação que alguns ETFs oferecem e da fácil diversificação da carteira, existem outras vantagens que podemos encontrar nesse tipo de fundo. Acompanhe.

Investimento acessível

Cada vez mais, os ETF têm se tornado acessíveis para o público em geral. Atualmente, é possível encontrar cotas desses fundos a 100 reais ou menos na bolsa.

Acesso a outros mercados

Como vimos, existem ETFs que replicam os mais diversos índices e ativos financeiros. Dependendo do tipo de ETF que o investidor escolher, poderá ter acesso ao mercado acionário, imobiliário, de criptoativos, e até mesmo internacionalizar os investimentos se o fundo acompanhar índices como o S&P 500, MSCI, e outros das principais bolsas de valores do mundo.

Custos mais baixos

Quando se negocia ações diretamente, existem custos com taxas de corretagem em cada operação de compra e venda. Já no ETF, a corretagem incidirá uma só vez na compra e uma na venda das cotas. Por isso, ele tende a ser menos caro se considerarmos a compra individual de todos os títulos que formam a carteira teórica do índice de referência, mesmo considerando a taxa de administração que incide sobre o fundo.

Recebimento de dividendos

No final de janeiro de 2023, a B3 autorizou a criação de ETFs que pagam dividendos, o que facilitou a vida de quem busca renda passiva com investimentos.

Com esses ETFs, o investidor não precisa escolher as ações, e também consegue ter uma previsibilidade maior no recebimento dos proventos. Isso porque eles são pagos todos os meses com os ETFs, ao passo que cada companhia tem o seu próprio calendário de dividendos.

Vamos te ajudar a cuidar melhor do seu dinheiro!

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