Se você pensa em começar a formar reservas para a aposentadoria, ou se já começou a investir com esse objetivo e procura por diversificação, precisa conhecer a NTN-B1, o novo título do Tesouro Direto.
De acordo com o próprio Tesouro, a Nota do Tesouro Nacional Série B Subsérie 1 (ou simplesmente, NTN-B1) tem o objetivo de auxiliar os investidores no planejamento da aposentadoria. Da mesma forma que o Tesouro IPCA+, esse título será corrigido pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Como funciona a NTN-B1?
O resgate do novo título do Tesouro direto ocorrerá em parcelas mensais e consecutivas. Segundo o Ministério da Economia, a data do primeiro pagamento e o prazo de vencimento da NTN-B1 serão definidos pelo próprio ministro da pasta.
A novidade já era esperada há tempos, e finalmente chegou ao apagar das luzes de 2022. Agora, os interessados precisam a sua emissão e o início das negociações por parte do Tesouro Direto. Ainda não há informações sobre a alocação e forma de tributação desse título. A expectativa é de que esses aspectos sejam regulamentados já no início de janeiro.
Características do Tesouro Direto
Aqui no blog, já falamos algumas vezes sobre os tipos de Tesouro Direto e como cada um deles funciona. Veja um resumo a seguir.
- – Tesouro Selic: possui liquidez diária e, por isso, é o único título do Tesouro indicado para a reserva de emergência. Seu rendimento acompanha a variação da taxa Selic.
- – Tesouro Prefixado: título para o médio ou longo prazo, sua taxa já é conhecida no momento da aplicação. Indicado para momentos em que há expectativa de queda dos juros, pois as oscilações da Selic não interferem no seu rendimento.
- – Tesouro IPCA+: é a modalidade hibrida do Tesouro, pois parte da remuneração é prefixada e outra parte acompanha a variação do IPCA. Esse título é uma boa alternativa para proteger o dinheiro da perda de valor em tempos de inflação alta.
No Tesouro Prefixado e no Tesouro IPCA+ existe a opção de receber os rendimentos a cada semestre ou no vencimento do título. Para quem busca renda passiva com investimentos, os juros semestrais são uma boa alternativa. No entanto, é importante entender que, a cada recebimento, reduz o montante sobre o qual incidem os juros da aplicação. Dessa forma, o investidor acaba não aproveitando totalmente o poder multiplicador dos juros compostos. Por isso, se o objetivo do investimento é o longo prazo, o pagamento de juros finais acaba sendo mais interessante.