Como sair da poupança e investir com segurança e mais rentabilidade

Tempo de leitura: 3 minutos

Saia da poupança: saiba como investir com segurança e ganhos maiores

No Brasil, quando o assunto é segurança, a velha caderneta ainda é o primeiro investimento que passa pela cabeça da maioria. No entanto, se você realmente cuida do seu dinheiro, precisa sair da poupança e conhecer alternativas mais rentáveis e igualmente seguras.

Quer saber por que? Então, continue a leitura e entenda a seguir!

Por que você deve sair da poupança? 

Para responder a essa pergunta, precisamos antes entender como se calcula o rendimento da poupança.

A primeira coisa a saber é que a rentabilidade dessa aplicação não é fixa, pois depende da variação da taxa Selic. Além disso, há dois períodos distintos para o cálculo dos rendimentos: um antes e um depois de 4 de maio de 2012.

Para os depósitos feitos antes da referida data, a remuneração da poupança é de 0,5% ao mês mais taxa referencial (TR) que está próxima de zero desde 2017.

Já para as aplicações realizadas a partir de 4 de maio de 2012, calculamos o rendimento da poupança da seguinte forma:

  • para Selic abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% dessa taxa + TR;
  • para Selic acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês + TR.

No cenário atual – em junho de 2022 -, a poupança está pagando atualmente apenas cerca de 6,17% ao ano, uma taxa muito abaixo do que é possível ver em diversas outras. Em nenhuma das duas situações acima ela é um bom negócio. Para você ter uma ideia, nos últimos 12 meses (junho de 2021 a maio desse ano) o acumulado do IPCA, principal índice de inflação do Brasil, é de 11,73%. Ou seja, a caderneta perde feio para a inflação, e essa é a principal razão para sair da poupança e fazer o seu dinheiro começar a trabalhar para você.

Na poupança, a verdade é que seu dinheiro está perdendo valor!

E quais as opções para sair da poupança?

Existem algumas modalidades tão seguras quanto a poupança, e que lhe garantem melhores rendimentos. A seguir, confira algumas das mais conhecidas:

Tesouro Direto

Mais seguro ainda que a poupança e muito mais rentável, o Tesouro Direto é uma ótima alternativa tanto para o curto quanto para o longo prazo.

Ao aplicar nessa modalidade, você empresta dinheiro para o governo. Por sua vez, o governo investe esses recursos gastos públicos, necessários para manter o funcionamento do país.

Outra grande vantagem dessa aplicação é a facilidade de acesso. Isso significa qualquer um pode investir no Tesouro Direto, mesmo sem ter conta em banco. Basta o cadastro em uma corretora.

Além disso, o valor inicial para investir no Tesouro direto é acessível, o que permite que pequenos investidores optem por essa modalidade.

Os títulos do Tesouro Direto podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos (taxa pré + IPCA). Quem define o tipo de rendimento é o próprio investidor, no momento da contratação. Sua tributação obedece a tabela regressiva do imposto de renda, com alíquotas entre 22,5% e 15%, dependendo do prazo da aplicação.

CDBs

Certificados de Depósitos Bancários são títulos emitidos pelos bancos para captação de recursos. Assim como o Tesouro, o CDB também possui liquidez diária e rentabilidade mais atrativa do que a da poupança.

Quanto à segurança, o CDB conta com o Fundo Garantidor de Crédito. Trata-se de uma proteção que traz segurança adicional ao investidor. O FGC é uma associação civil, sem fins lucrativos, formada por bancos comerciais para a proteção dos investidores. Nesse sentido, permite recuperar até R$ 250 mil em até quatro instituições financeiras em caso de falência, intervenção ou liquidação (valor total de até R$ 1 milhão).

Quanto à rentabilidade e tributação, os CDBs seguem as mesmas regras do Tesouro. Ou seja, suas taxas podem ser pré ou pós-fixadas, e o IR também obedece à tabela regressiva.

LCIs e LCAs

As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs) são títulos emitidos por banco semelhantes aos CDBs. Nas LCIs, os bancos captam recursos para o setor imobiliário e, nas LCAs, para o agronegócio.

Também possuem rentabilidade superior à da poupança e são garantidas pelo FGC, o que faz delas outra boa opção para que o investidor saia da poupança.

Assim como títulos do Tesouro e CDBs, a rentabilidade da LCI e LCA também pode ser pré ou pós-fixada – o investidor define isto no momento da contratação do investimento.

Uma diferença importante entre esses títulos e os dois anteriores é a liquidez. Para que mantenham o rendimento acordado no início da aplicação, as LCIs e LCAs só podem ser resgatadas no vencimento. E, uma vez que essas operações são atreladas aos mercados imobiliários e do agronegócio, costumam ter prazos longos.

No entanto, se você não precisar dos recursos no curto prazo, vale a pena considerar esses papéis para diversificar seus investimentos. Além da boa rentabilidade, as LCIs e LCAs possuem isenção de imposto de renda.

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