Aprenda tudo sobre a rentabilidade do Tesouro Direto

Tempo de leitura: 4 minutos

Aprenda tudo sobre a rentabilidade do Tesouro Direto

É comum que investidores iniciantes apresentem dúvidas quanto à rentabilidade do Tesouro Direto. A falta de conhecimento ajuda a manter muitos brasileiros na caderneta de poupança, uma aplicação menos rentável.  

Se você ainda não se sente seguro para investir em títulos públicos por não entender muito bem o funcionamento da rentabilidade do Tesouro Direto, elaboramos esse conteúdo para que você tire todas as suas dúvidas sobre o tema.  

Boa leitura! 

O que é o Tesouro Direto? 

Antes de aprender sobre a rentabilidade do Tesouro Direto, é preciso saber o que é, de fato, o Tesouro Direto. 

Em poucas palavras, trata-se de um programa governamental para emissão de títulos da dívida pública. Ou seja, ele funciona como se você estivesse emprestando dinheiro, do seu bolso, para a União. 

No vencimento do ativo, você recebe o valor emprestado reajustado pela taxa de juros – que é a rentabilidade do Tesouro Direto 

Esse programa capta recursos para financiar algumas áreas da esfera governamental, tais como: 

  • Saúde; 
  • Educação; 
  • Infraestrutura; 
  • Segurança; 
  • Cultura. 
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Afinal, como funciona a rentabilidade do Tesouro Direto? 

  • Em primeiro lugar, é preciso entender que a rentabilidade do Tesouro Direto pode variar de acordo com alguns fatores, tais como: 
    • Tipo de título comprado; 
    • Comportamento do indexador; 
    • Data e vencimento; 
    • Expectativa dos futuros. 

    Resumidamente, quando existe uma expectativa de alta de juros dos próximos meses na economia, a rentabilidade do Tesouro Direto cresce, enquanto seu preço unitário cai.  Isso se dá em razão de a dívida pública se tornar mais cara, o que obriga o governo federal a oferecer um retorno maior aos investidores, para que o risco seja compensatório.  O impacto da taxa de juros é ainda maior nos títulos públicos cuja data de vencimento se encontra mais avançada. Como eles, por natureza, já oferecem um risco menor, o ideal é adotar muita cautela na hora de fazer o seu investimento. 

Quais são as modalidades do Tesouro Direto? 

Existem três modalidades para o Tesouro Direto, a saber: Tesouro IPCA+, Tesouro Selic e Tesouro Prefixado. Se você chegou até aqui para entender sobre a rentabilidade do Tesouro Direto, é preciso conhecer a fundo sobre as modalidades disponíveis para compra de ativos. Vamos compreender cada uma abaixo. 

01 – Tesouro IPCA+

Trata-se de um título público pós-fixado do Tesouro Direto, diretamente vinculado ao Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA). Em outras palavras, com a compra desse papel, você passa a ter como ganho a taxa de inflação, acrescida do juro real do título, que é calculado entre as datas de compra e de vencimento do seu ativo. 

Dentre as vantagens do IPCA+, podemos destacar que este título garante uma boa rentabilidade, maior do que a inflação vigente, caso a aplicação mantenha-se até o final do vencimento escolhido. 

Além do mais, ele é uma ótima opção de investimento para quem está procurando uma aplicação com períodos mais longevos. Seu fluxo de investimentos é bastante simples, já que basta realizar sua aplicação e, posteriormente, seu resgate. 

O pagamento do Tesouro IPCA NTN-B Principal, e dos juros, é realizado em uma só parcela, que é paga pelo governo na data do vencimento do ativo. 

02 – Tesouro Prefixado 

Seu nome é Tesouro Prefixado LTN. Trata-se de um título pré-fixado do Tesouro Nacional que te permite saber, no momento da aplicação, o valor exato do rendimento do seu dinheiro até a data final do respectivo vencimento. 

Dentre seus benefícios, podemos elencar o principal, que, como citado, o conhecimento da rentabilidade do Tesouro Direto Prefixado que você receberá, no momento em que você adquire o ativo. 

Além disso, ele permite uma maior disponibilidade de vencimentos para negociação no Tesouro Direto. Seu fluxo de investimento é igualmente simples, sendo necessária apenas a aplicação e o resgate. Se a taxa prefixada for superior à taxa de juros básica, esse investimento torna-se excelente. 

O resgate do seu dinheiro somado aos juros do título é feito em uma única parcela: a data de vencimento da Letra Nacional do Tesouro Nacional (LTN). 

03 – Tesouro Selic 

Este título é pós-fixado e sua rentabilidade é seguida pela variação diária da taxa de juros básica da economia, conhecida como Taxa Selic. Em síntese, uma pessoa que investe em uma LFT deseja que a taxa de juros básica da economia cresça. 

A volatilidade desse tipo de título é considerada baixa, o que evita perdas em situações de venda antecipada. Investidores com perfil mais conservador se encaixam nesse tipo de investimento, bem como aqueles que não têm certeza exata de quando precisarão realizar o resgate do dinheiro. 

Dentre suas vantagens, podemos citar a garantia de rentabilidade básica de juros da economia (taxa Selic). Além disso, assim como os outros, ele apresenta um fluxo de investimentos simples, sendo necessárias apenas a aplicação e o resgate. 

O investidor pode retirar o pagamento do dinheiro investido e dos juros de uma LFT (Letras Financeira do Tesouro) em uma única parcela, paga na data de vencimento correspondente. 

Como calcular a rentabilidade do Tesouro Direto? 

Esse tipo de investimento é considerado muito democrático, já que permite aplicações de qualquer valor acima de R$ 30. A rentabilidade do Tesouro Direto é anual, e para calcular seu retorno mensal, é preciso dividir a taxa anual por doze. 

No entanto, o resultado pode acabar variando quando os títulos são prefixados ou estrelados ao IPCA. Isso se dá em razão da grande volatilidade de mercado desses papeis, que são dependentes do comportamento da taxa Selic futura. 

De tal forma, a rentabilidade no Tesouro Direto mensal pode acabar sendo negativa, com exceção do Tesouro Selic, que conforme já mencionado, apresenta baixo índice de volatilidade. 

Clique aqui, e confira uma simulação de cálculo de rentabilidade do Tesouro Direto!

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